ADESÃO À MEDICAÇÃO; HIPERTENSÃO; ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE; FATORES DE RISCO; PREVALÊNCIA

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ALBUQUERQUE, K. R. de; BORGES, J. W. P.; RODRIGUES, M. T. P. Não adesão ao tratamento medicamentoso da hipertensão arterial sistêmica na atenção básica de saúde. Cadernos Saúde Coletiva, v. 32, n. 1, p. e32010393, 2024. Disponível em Scielo

Objetivo: Analisar a não adesão e fatores associados ao tratamento medicamentoso da hipertensão arterial sistêmica (HAS) entre pacientes acompanhados na Estratégia Saúde da Família (ESF). Método:  Estudo transversal, realizado com 682 hipertensos (217 homens e 465 mulheres) acompanhados pela ESF em Teresina (PI), por meio do Teste de Morisky-Green. Foram analisadas as características ­sociodemográficas, além de estilo de vida, fatores clínicos e terapêuticos. Na análise bivariada, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson (χ2) para as variáveis qualitativas e o teste T de Student para as variáveis quantitativas. Na Regressão Logística Múltipla foram incluídas inicialmente todas as variáveis explicativas cuja associação apresentou p≤0,20, permanecendo no modelo final aquelas com p≤0,05. Resultados:  A prevalência de não adesão ao tratamento medicamentoso da HAS foi de 64,5%. A maior chance de não adesão foi associada ao sexo feminino, menor faixa etária, consumo de álcool, pressão arterial não controlada, reações adversas medicamentosas e ao não comparecimento às consultas. Conclusões:  A alta prevalência de não adesão ao tratamento medicamentoso da HAS na ESF sinaliza a necessidade de serem estabelecidas estratégias eficazes a fim de qualificar a atenção ao hipertenso, aumentar a adesão ao tratamento e reduzir as complicações associados à HAS.

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