Vale do Taquari registra 2.377 notificações de dengue, com 658 casos confirmados

Os dados são do Painel de Casos da Dengue disponibilizado pelo Governo do RS

Dados recentes do Painel de Casos da Dengue disponibilizado pelo Governo do RS apontam um aumento preocupante na incidência de dengue na região do Vale do Taquari. O relatório indica que a cidade de Lajeado lidera o ranking com 785 notificações e 103 casos confirmados, seguida de perto por Estrela, com 776 notificações e 373 confirmações.

De acordo com o último painel de controle, o Vale do Taquari totaliza 2.377 notificações de dengue, com 658 casos confirmados e 2 óbitos até o momento. Especialistas em saúde pública destacam que a participação da comunidade é crucial para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

A análise detalhada dos números revela que outras localidades como Teutônia e Roca Sales também apresentam números significativos, com 218 e 72 notificações, respectivamente. Embora a maioria dos municípios não tenha registrado óbitos, o aumento dos casos confirmados é um sinal de alerta para a população local.

As autoridades de saúde reforçam a necessidade de ações preventivas, como a eliminação de água parada, locais propícios para a proliferação do mosquito. Campanhas educativas estão sendo intensificadas, visando a conscientização sobre os sintomas da dengue e a importância do tratamento precoce.

Veja tabela por município

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Como está no Estado

O último levantamento divulgado no dia 5 de abril revela uma situação alarmante na incidência da dengue no Rio Grande do Sul. O painel de controle da dengue atualizado às 16h46 mostra que as notificações dispararam para 89.730 casos, dos quais 47.343 foram confirmados como dengue. Esse número representa uma incidência de 603,1 casos para cada 100.000 habitantes, excluindo os casos descartados.

O painel também destaca que a maior parte dos casos confirmados são autóctones, ou seja, originados dentro do próprio estado, com um total de 40.076 registros. Lamentavelmente, 57 pessoas perderam a vida devido à doença este ano.

A análise dos dados por faixa etária indica que os adultos entre 20 a 29 anos são os mais afetados, com 7.306 casos confirmados, seguidos pelas faixas de 30 a 39 anos e 40 a 49 anos, evidenciando a urgência de medidas de prevenção e controle centradas nos adultos jovens.

Quando segmentado por sexo, o vírus da dengue parece afetar ligeiramente mais as mulheres, com 26.243 casos confirmados, em comparação com 21.077 casos entre os homens.

Os dados por raça/cor mostram que indivíduos autodeclarados como brancos compõem a maioria dos casos, com 41.446 confirmações. A disparidade racial se torna evidente ao considerarmos que pessoas autodeclaradas pretas, pardas, amarelas e indígenas somam juntas um total de 5.876 casos confirmados.

O número de municípios infestados em 2024 chegou a 466, o que reforça a necessidade de esforços concentrados para erradicar os focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

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A população pode ajudar a prevenir a dengue de várias maneiras:

  1. Eliminação de criadouros: Eliminar locais que possam acumular água parada, como pneus velhos, garrafas, pratos de vasos de plantas, caixas d’água destampadas, calhas entupidas, entre outros.
  2. Cobertura de recipientes de água: Cobrir caixas d’água, cisternas, poços e outros reservatórios de água para evitar a entrada de mosquitos.
  3. Tratamento da água: Usar larvicidas recomendados pela autoridade de saúde local para tratar a água armazenada que não pode ser coberta ou eliminada.
  4. Limpeza de quintais e jardins: Manter quintais e jardins limpos, sem folhas e lixo que possam acumular água.
  5. Uso de repelentes: Usar repelentes de insetos na pele exposta, seguindo as instruções do fabricante.
  6. Telas e mosquiteiros: Instalar telas em janelas e portas, e usar mosquiteiros sobre camas para evitar picadas de mosquitos.
  7. Vigilância de sintomas: Ficar atento aos sintomas da dengue, como febre, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, e procurar atendimento médico em caso de suspeita.
  8. Educação e conscientização: Participar de campanhas de educação e conscientização sobre a dengue, ajudando a disseminar informações sobre prevenção e controle da doença.
  9. Colaboração com autoridades de saúde: Colaborar com as autoridades de saúde em campanhas de combate ao mosquito Aedes aegypti, como permitir a entrada de agentes de saúde para inspeção e tratamento de possíveis focos de reprodução do mosquito.

Sintomas da dengue

Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e geralmente começam 4 a 10 dias após a picada de um mosquito infectado. Os sintomas mais comuns incluem:

  1. Febre alta: A febre é geralmente o primeiro sintoma da dengue e pode chegar a 40°C.
  2. Dores de cabeça: Dor de cabeça intensa, especialmente na região dos olhos.
  3. Dores no corpo e articulações: Dores musculares e nas articulações, que podem ser bastante debilitantes.
  4. Fadiga e fraqueza: Sensação de cansaço e fraqueza geral.
  5. Náuseas e vômitos: Alguns pacientes podem apresentar náuseas e vômitos.
  6. Dor atrás dos olhos: Dor intensa atrás dos olhos, que piora ao movê-los.
  7. Erupções cutâneas: Manchas vermelhas ou erupções cutâneas que podem aparecer na pele.
  8. Sangramento leve: Em casos mais graves, pode haver sangramento das gengivas ou nariz, ou aparecimento de manchas vermelhas na pele.

É importante ressaltar que muitas pessoas infectadas pelo vírus da dengue podem não apresentar sintomas ou ter apenas sintomas leves. No entanto, em alguns casos, a dengue pode evoluir para formas mais graves, como a dengue hemorrágica ou a síndrome do choque da dengue, que são situações de emergência médica e requerem atendimento imediato.

Se você suspeita que está com dengue, é importante procurar atendimento médico para obter um diagnóstico correto e o tratamento adequado.

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