As buscas pelos dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró custaram R$ 6.094.889,60 ao governo federal, de acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Segundo a pasta, esse montante inclui gastos com passagens, diárias, combustíveis, manutenção e operações aéreas feitos pelas forças de segurança envolvidas na operação.
Veja os valores gastos por cada instituição:
PRF: R$ 3.322.974,83
Força Nacional: R$ 1.481.124.11
PF: R$ 665.052,24
Força Penal Nacional: R$ 625.738,42

Em 14 de fevereiro, Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça fugiram do presídio de segurança máxima, de forma inédita. Ambos foram recapturados na cidade de Marabá (PA), em uma ação coordenada da PRF com a PF, por volta das 13h desta quinta-feira (4), no 51º dia de buscas.
Na noite de ontem, os detidos foram transferidos de volta a Mossoró, onde passam por uma triagem antes de regressarem à ala de onde fugiram.
Demissão
A demissão do diretor da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Humberto Gleydson Fontinele Alencar, foi publicada nesta sexta-feira (5) no Diário Oficial da União. A medida acontece um dia após a captura.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, já havia afastado o diretor da unidade prisional de segurança máxima desde o dia em que a fuga dos dois detentos se tornou pública, em 14 de fevereiro. Na ocasião, o ex-diretor da Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, Carlos Luis Vieira Pires, foi nomeado interventor.
O caso chamou a atenção por ser a primeira fuga registrada no país no sistema penitenciário federal, desde a sua criação em 2006. Coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, a rede -formada por cinco presídios de segurança máxima -possui protocolos e sistema de vigilância avançados.
As investigações apontaram que Mendonça e Nascimento fugiram da Penitenciária de Mossoró usando ferramentas disponibilizadas para uma obra de reforma na unidade. A corregedoria-geral da Senappen informou que a apuração não identificou indícios de corrupção na fuga. Três Processos Administrativos Disciplinares (PADs) foram instaurados para identificar e corrigir infrações entre os servidores da unidade.
Fonte: CNN / Agência Brasil #agoranovale
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