Inflação no ano foi mais dura entre os mais pobres, diz Fecomercio SP

O custo de vida na região metropolitana de São Paulo encerrará o ano em alta de quase 5% em novembro. No mesmo período de 2023, ela foi de 3,8%, segundo levantamento feito pela FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo). A alta foi maior nas classes D e E.

No acumulado do ano até novembro, a alta foi de 4,2% ante 3,3%, no mesmo período do ano anterior.

Todas as nove atividades monitoradas pela FecomercioSP registraram aumento. Puxaram esse movimento o setor de saúde (6,3%), alimentação, bebidas e educação (ambos com 6,2%).

Ao longo dos últimos 12 meses, as classes D e E foram as que perceberam a alta do custo de vida, seguidas pelas classes C (4,7%), B (4,6%) e A (4,5%).

Passagens aéreas (24% de alta) e carnes foram o carro-chefe da pressão nos preços. O corte de acém, por exemplo, subiu 9,1%.

“Toda essa inflação foi mais sentida pelas classes de renda mais baixa, que sentem o peso dos preços dos alimentos e dos transportes com mais força em seus orçamentos”, disse em nota a FecomercioSP. (FSP)

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