Programa que combate insegurança alimentar em Itajaí doou 69 toneladas de alimentos

Neste ano, o Programa de Aquisição de Alimentos, que tem o objetivo de combater a insegurança alimentar em Itajaí, alcançou a marca de 69.980  quilos de alimentos doados. Ou seja, cerca de 69 toneladas foram arrecadadas e repassadas às famílias em situação de vulnerabilidade social do município.

Na foto, caixas de plástico com batata-doce. Fazem parte do programa que combate à insegurança alimentar em Itajaí

Além de fortalecer o combate à insegurança alimentar em Itajaí, o programa também incentiva o trabalho de agricultores familiares  – Foto: Divulgação/ND

A iniciativa recebe recursos do Governo Federal, compra alimentos de pequenos produtores rurais para fortalecer a agricultura familiar de Itajaí e, depois, repassa as arrecadações para famílias ou instituições sociais e de saúde, como os CRAS (Centros de Referência de Assistência Social). Em 2024, o investimento federal foi de R$ 527 mil.

Segundo a prefeitura do município, neste ano, 43 agricultores familiares participaram do programa e forneceram 50 produtos, sendo: 11 tipos de verduras, 16 legumes, 12 frutas in natura ou minimamente processadas, 1 proteína, 6 tipos de pães e 4 produtos açucarados, como mel e geleias.

Iniciativa de insegurança alimentar em Itajaí cresceu 156%

Em relação aos dados de 2023, quando foram repassados 27 mil quilos de alimentos, os resultados deste ano apontam um aumento de 156%.

O número de produtores rurais que participaram da iniciativa também cresceu de um ano para o outro: passou de 24 para 43.

Número de agricultores que participaram de programa contra a insegurança alimentar também cresceu – Foto: Divulgação/ND

E, segundo a nutricionista  Elinia da Silva Mateus Marsango, coordenadora do Programa de Aquisição de Alimentos em Itajaí, os resultados são frutos de estratégias para fortalecer a agricultura familiar e combater a fome no município.

“Foram implementadas ações intersetoriais, voltadas ao fortalecimento da agricultura familiar, que resultaram no aumento da participação de agricultoras familiares e de produtores locais fornecendo para o programa, além do acréscimo do número de entidades beneficiadas, no maior aporte de recursos financeiros destinados ao município e, consequentemente, na elevação do quantitativo total de alimentos adquiridos e doados às pessoas mais vulneráveis”, explica.

 

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