Dentista é indiciado por dar golpe em mais de 10 pacientes


Entre as vítimas, duas são idosas. Segundo a polícia, ele oferecia tratamento com valores bem abaixo da tabela do Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CRO-GO) e não realizava os procedimentos. Dentista é indiciado por dar golpe em mais de 10 pacientes em Goiânia, Goiás
Divulgação/Polícia Civil
O dentista Eduardo Marques da Nóbrega Neto, de 65 anos, é indiciado por suspeita de aplicar golpes em 14 pacientes em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, ele atendia urgências odontológicas repassadas pelo plano e oferecia aos pacientes tratamento com valores bem abaixo da tabela estabelecida pelo Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CRO-GO).
O g1 não obteve contato da defesa do dentista para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
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Segundo as investigações da polícia, o dentista recebia em dinheiro uma entrada do valor e o restante era parcelado. Entretanto, ele não realizava o tratamento, passando a dar desculpas para os pacientes, e não restituía os valores efetuados.
“Algumas das vítimas procuraram a Delegacia Especializada no Atendimento ao Idoso (DEAI) que começou a investigar e hoje segue o indiciamento e o pedido de prisão preventiva relacionado a esse dentista”, relatou o delegado responsável pelo caso, Alexandre Bruno.
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Ao g1, o delegado informou que, entre as 14 vítimas do dentista, duas são pessoas idosas. O delegado disse que o prejuízo causado a todas as vítimas juntas chega a mais de R$ 100 mil. O dentista já foi interrogado duas vezes na DEAI, antes de ter sua prisão solicitada para a Justiça.
Apesar de ter a prisão preventiva solicitada à Justiça, ele não é considerado foragido. “Ele pode ser considerado foragido quando a Justiça autorizar a prisão ou se ele se esquivar”, esclareceu o delegado.
A Polícia Civil divulgou a imagem do dentista para identificar eventuais novas vítimas, coletar provas de prática de outros crimes de estelionato e alertar sobre a atuação do profissional, evintando a ocorrência de novos golpes.
O g1 solicitou ao Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CRO-GO) uma nota de posicionamento sobre o caso e informações sobre a situação profissional do dentista junto ao conselho, mas sem resposta até a última atualização desta reportagem.
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