Homem faz exame para hérnia e recebe laudo de gravidez, no Paraná: ‘Fiquei meio constrangido’


Rangel Almeida, de 48 anos, examinou hérnias no abdômen. Apesar dos dados dele estarem no laudo de gravidez, imagens do ultrassom estão identificadas com o nome de uma mulher. Nos exames, Rangel também recebeu imagens do feto.
Reprodução – RPC
Rangel Almeida, de 48 anos, se surpreendeu ao receber um laudo de gravidez como resultado de um ultrassom que realizou em Londrina, no norte do Paraná. O homem havia feito exame para verificar hérnias no abdômen.
Em entrevista ao g1, o morador de Sertanópolis, na mesma região do estado, explicou que buscou uma Unidade Básica de Saúde (UBS) após perceber que estavam com protuberâncias perto da cicatriz de uma cirurgia bariátrica que realizou. Ele recebeu encaminhamento para fazer o ultrassom.
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Na sexta-feira (11), viajou até Londrina e foi atendido por uma clínica particular, Ultra-Clin, conveniada ao Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar).
Durante o exame, o profissional responsável informou que ele estava com duas hérnias, e presença de gordura no fígado. O documento com o que seria esse resultado foi encaminhado até a UBS de Sertanópolis na quarta-feira (18),
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No entanto, quando a esposa de Rangel pegou o envelope, ligou para o marido e brincou que ele seria “mãe”. O homem, que tem dois filhos, só foi entender quando ela explicou que o exame estava com o laudo de gravidez. “São duas hérnias, acho que são gêmeos”, Rangel brincou em entrevista à RPC.
Consta no documento detalhes sobre uma gestação de 23 semanas e dois dias, como comprimento do fêmur e peso do bebê. Além disso, imagens do ultrassom que mostram o feto em formação, junto ao nome da paciente verdadeira.
Exame tem detalhes da gestação.
Arquivo pessoal
Rangel conta que a esposa fez contato com a clínica, por telefone. Entretanto, ele afirma que disseram a ela que a culpa do erro era do motorista que fez a entrega, mesmo que o nome de Rangel estivesse gravado no documento.
“Fiquei meio constrangido porque a minha esposa entrou em contato com a clínica. Ela ligou. Eu acho que o mínimo que eles tinham que fazer era um pedido de desculpas”, Rangel explicou em entrevista à RPC.
O homem também explica que não ficou preocupado com a troca de nomes, mas considera que o cenário poderia ser diferente. “E se uma pessoa tem câncer? E fazem um diagnóstico errado, trocam o paciente e mandam para outra pessoa? A pessoa já ia ficar perplexa”, comentou.
O g1 aguarda retorno da clínica, do Cismepar e do município de Sertanópolis.
Imagens do ultrassom.
Arquivo pessoal
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