Do hexa ao hepta: dólar dispara, bate novo recorde e crava em R$ 6,27

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O dólar à vista alcançou nesta quarta-feira (18) o maior nível de fechamento desde a criação do Plano Real, uma alta superior a 2,78%. Durante a sessão, a moeda chegou à máxima intradia de R$ 6,2707, firmando o terceiro dia consecutivo de recordes. Na véspera, o fechamento já havia sido histórico, em R$ 6,0961.

O avanço resulta de um cenário de incertezas fiscais no Brasil, somado ao impacto das decisões de política monetária nos Estados Unidos. No mercado global, o índice DXY — que mede o dólar frente a seis moedas globais — subiu 1,08%, atingindo 108.036 pontos após o Federal Reserve (Fed) anunciar o corte da taxa básica de juros em 0,25 ponto percentual, para o intervalo de 4,25% a 4,50%.

Apesar do corte, o Fed indicou uma postura cautelosa, prevendo apenas dois novos cortes de juros em 2025, o que foi considerado abaixo das expectativas do mercado.

No Brasil, o risco de desidratação do pacote fiscal durante a tramitação no Congresso segue pressionando o real. A Câmara dos Deputados aprovou o texto-base do Projeto de Lei Complementar 210, que impõe limites ao crescimento de despesas públicas no caso de déficit primário, além de aprovar os textos sobre a Reforma Tributária e o Orçamento de 2025.

Nesta quinta-feira (18), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Banco Central e o Tesouro Nacional estão monitorando e atuando para conter movimentos especulativos no mercado. Segundo Haddad, o câmbio sofre oscilações devido às incertezas atuais, mas ele acredita que os movimentos vão se estabilizar.

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Fonte : Conexão Politica

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