No último domingo (24), tivemos um eclipse lunar penumbral. Neste tipo de eclipse não é possível detectar a olho nu, mudança na luminosidade da Lua. No dia 8 de abril teremos mais um fenômeno astronômico, um eclipse solar total. Conforme explica a Dra. Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional – unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia
e Inovação (ON/MCTI) – os eclipses da Lua ocorrem quando a Lua entra na sombra da Terra. Sol, Terra e Lua estão alinhados ou quase alinhados, nessa ordem.
Para compreendermos como ocorre o eclipse penumbral é preciso entender, antes, que existem dois tipos de sombra: a penumbra e a umbra. A primeira é uma sombra clara que ainda recebe luminosidade do sol. Quando a Lua está completamente mergulhada nessa sombra ocorre o eclipse penumbral e não se percebe diferença no brilho da Lua. Já a umbra é a sombra escura que não tem mais nenhuma luminosidade do Sol.
“Durante um eclipse penumbral, a Lua penetra somente na penumbra da Terra e não se percebe a olho nu a diferença em sua luminosidade. Quando está totalmente mergulhada na umbra ocorre o eclipse total da Lua. E quando está parcialmente na umbra, temos o eclipse parcial da Lua. Um eclipse total passa obrigatoriamente pelas fases penumbral e parcial tanto no início quanto no
fim”, esclarece Josina.