Laudo aponta que prédio onde médica da Marinha foi morta recebeu pelo menos 3 tiros


A capitão de Mar e Guerra Gisele Mello foi atingida na cabeça dentro da Escola de Saúde da Marinha, prédio anexo ao Hospital Marcílio Dias, no Lins. Capitão de Mar e Guerra Médica, Gisele Mendes, Superintendente de Saúde do Hospital Naval Marcílio Dias
Divulgação
A perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) apontou que o prédio da Escola de Saúde da Marinha, onde a capitão de Mar e Guerra Gisele Mendes foi morta, foi atingido por pelo menos três disparos. As informações são do laudo obtido pela TV Globo.
O imóvel pertence ao Hospital Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos, na Zona Norte do Rio. Gisele participava de uma cerimônia no auditório da escola, no 2º andar, quando uma bala perdida entrou pela janela e a atingiu.
Segundo peritos, os disparos partiram de uma casa na comunidade do Gambá, que seria utilizada como contenção pelo tráfico da região e fica um pouco acima da janela do auditório.
Naquele momento, segundo a PM, ocorria uma operação no Lins, a poucos metros da unidade de saúde, para prender criminosos envolvidos em roubos de veículos na região do Grande Méier.
A região do Lins é cercada por 16 comunidades e é alvo de constantes tiroteios.
Blindados no pátio da Escola de Saúde da Marinha
César Sales/Arquivo Pessoal
Militares da Marinha estão na região próxima ao Complexo do Lins nessa quinta-feira (12). Veículos blindados da Marinha se concentram atrás da Escola de Saúde onde Gisele foi baleada.
Oito blindados foram estacionados em um pátio entre a ala de emergência e a Escola de Saúde.
Enquanto isso, militares da corporação pediam para que motoristas retirassem os veículos do pátio principal do prédio para que facilitasse a movimentação da tropa e dos blindados.
Pacientes e funcionários se mostravam apreensivos com a movimentação atípica. Por sua vez, moradores do entorno do hospital, estão preocupados com a escalada da violência no bairro.
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