Suspeito de agredir sambista Paulo Onça se entrega à polícia em Manaus: ‘cometeu alguns excessos’, diz defesa


Adeilson Duque, considerado foragido há três dias, se entregou no 1º DIP, acompanhado da esposa e dos advogados Lúcio Fábio Cordeiro Ribeiro e José Jorge Pessoa da Silva. Adeilson Duque preso suspeito de agredir o sambista Paulo Onça, em Manaus.
Francisco Bento, da Rede Amazônica.
O comerciante Adeilson Duque Fonseca, suspeito de agredir o sambista Paulo Onça após um acidente de trânsito em Manaus, se entregou na noite deste sábado (7) no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP). Acompanhado de dois advogados, ele foi conduzido pelo delegado Cícero Túlio para a carceragem, sem fazer declarações à imprensa. A defesa do suspeito alegou que o comerciante “cometeu alguns excessos” ao se referir à violência contra o músico, que segue internado.
Paulo Onça foi agredido até desmaiar após um acidente com o carro de Adeilson Duque na madrugada de quinta-feira (5), na Zona Sul de Manaus. Imagens de uma câmera de segurança mostram o carro do músico avançando o sinal vermelho na rua Major Gabriel e colidindo com o veículo do comerciante, que, ao parar, imediatamente partiu para a agressão.
Adeilson Duque era considerado foragido há três dias, após a Justiça decretar a prisão dele na noite de quinta-feira, a pedido da Polícia Civil.
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Por volta das 21h30 deste sábado (7), Adeilson Duque se entregou no 1º DIP, acompanhado da esposa e dos advogados Lúcio Fábio Cordeiro Ribeiro e José Jorge Pessoa da Silva.
O suspeito foi ouvido pelo delegado Cícero Túlio sobre a agressão ao cantor e compositor Paulo Onça, que precisou ser hospitalizado. Neste domingo (8), o comerciante deve passar por exame de corpo de delito e, em seguida, ficará à disposição da Justiça, segundo a Polícia Civil.
O advogado Lúcio Fábio Cordeiro Ribeiro, em entrevista à Rede Amazônica, falou sobre os excessos cometidos pelo cliente e expressou a esperança de que a situação se resolva da melhor maneira para o músico, enfatizando o compromisso de Adeilson Duque com a justiça e os esforços para garantir que ele possa responder ao processo em liberdade.
“[O comerciante] Cometeu alguns excessos e estamos torcendo para que tudo se resolva da melhor forma para o Paulo Onça, uma figura conhecida e respeitada no Estado. São duas pessoas de bem que estão sofrendo com essa situação”, destacou o advogado.
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