María Corina Machado aposta em retorno de Edmundo González ao poder em 2025

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A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, disse em entrevista que o ditador venezuelano, Nicolas Maduro, tentou enganar o presidente Lula (PT) mas não obteve êxito “o Brasil é inquestionavelmente um líder na região. É um país que durante todos esses anos insistiu na validade das instituições democráticas. Maduro acreditou que poderia enganar Lula ou enganar o povo brasileiro, mas isso não aconteceu”.

Corina fez um apelo aos lideres da América Latina e pediu que tais nações assumam uma posição“única e unida”, “é um momento em que, com muita clareza e nitidez, todos os chefes de Estado, os governos, os líderes da América Latina de todas as posições ideológicas devem assumir uma posição única e unida.”

A líder oposicionista afirmou que acredita que o exilado político e rival de Maduro nas eleições venezuelanas deste ano, Edmundo González, irá assumir a presidência do país sul-americano em algum momento do próximo ano, 2025.

“Eu estou focada em conseguir um mandato para fazer cumprir a Constituição. Quando Maduro vai reconhecer isso? Pode ser antes de 10 de janeiro. Pode ser no dia 10 de janeiro ou até depois do mês de janeiro. Mas Maduro terá de reconhecer a verdade porque nós, venezuelanos, não vamos desistir”, disse a venezuelana em entrevista exclusiva ao G1

Para Corina a única saída para o ditador da Venezuelana é aceitar uma transição de poder, caso isso não aconteça a política revelou que o déspota irá sofrer as consequências, “acredite, será mais difícil para Maduro do que para nós”.

“Dissemos que estamos dispostos a dar garantias nesta transição, com base no reconhecimento da soberania popular expressada em 28 de julho. O que nós venezuelanos queremos é o que é bom para o nosso país, o que é bom para os países vizinhos, o que é bom para todas as nações democráticas e também o que é bom para aqueles que hoje apoiam Nicolás Maduro”.

Para a líder da oposição na Venezuela o “calcanhar de aquiles” no regime ditatorial de Maduro é as Forças Armadas do país latino-americano, que segundo Corina já vem mostrando insatisfação com o regime a algum tempo.

“Essas pressões dentro das Forças Armadas crescem porque eles entendem que com Maduro não há futuro. Nós estamos oferecendo um governo democrático no qual todos os venezuelanos poderão se encontrar e fortalecer nossas instituições, começando por uma força armada profissional e bem treinada”.

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Fonte

Diario do Poder

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