Equity Fund Group, de João Kepler, põe mais um pé em wealth e faz 2º investimento no setor financeiro

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Após comprar uma participação na Azure, o Equity Fund Group (EFQ), de João Kepler, está fazendo seu segundo investimento no setor financeiro, em uma aposta que deve ganhar mais força a partir de agora.

A holding de investimentos que une os portfólios do Braga Participações, family office de João Kepler, e da CaptAll Ventures, braço de venture capital do grupo de comunicação M&P, de Nílio Portella e Túlio Menê, comprou uma fatia minoritária da LDX Capital, assessoria de investimento que tem 85% dos seus clientes em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo.

“Temos um pipe de oportunidades e estamos estudando e conversando”, diz Kepler, ao NeoFeed. “Quero ampliar o portfólio de serviços nesse mercado.”

Para buscar essas oportunidades, Kepler trouxe como sócio Henrique Martines, que atuou na InvestPartner e na Monte Bravo (empresa em que chegou a ser sócio) e que é o responsável por analisar os investimentos que vão ser feitos no setor financeiro.

A LDX Capital tem R$ 200 milhões sob custódia e atua no modelo de fee based. A meta é chegar a R$ 1 bilhão até 2026. Embora não esteja ligada a nenhuma instituição financeira, a XP representa 80% da carteira de produtos oferecidos pela assessoria.

Com o Equity Fund Group na base de acionistas, a meta é diversificar a atuação para além de investimentos, entrando em seguro de vida e consórcio, um movimento que está ganhando cada vez mais força entre as assessorias e consultorias.

Gabriel Machado Lopes, João Kepler, Douglas Moraes e Henrique Martines
Gabriel Machado Lopes (Equity Media Group), João Kepler (CEO do Equity Fund), Douglas Moraes (LDX Capital) e Henrique Martines (Equity Financial Group)

“Queremos criar também um braço jurídico, além de fortalecer desde planejamento financeiro até soluções em crédito e investimentos”, diz Douglas Moraes, CEO da LDX Capital.

A Azure, primeiro investimento da Equity Fund Group no setor financeiro, é um escritório plugado ao BTG Pactual e tem R$ 500 milhões sob custódia – a meta é chegar a R$ 1 bilhão em 2026.

Criado neste ano, o Equity Fund Group nasceu depois que Kepler deixou o cargo do CEO da Bossanova (hoje rebatizada de Bossa Invest) – ele ainda está no conselho da gestora mas dedica seu dia a dia à holding.

Com um portfólio que já chega a 70 empresas, o Equity Fund Group tem um perfil diferente da Bossa Invest, gestora que investiu em mais de 1,5 mil startups.

A ideia é fazer investimentos em negócios maduros, que sejam geradores de caixa e que paguem dividendos – na Bossa Invest, o alvo eram empresas em estágio inicial que estavam dando seus primeiros passos.

Apesar de focar em empresas maduras, a holding de Kepler e seus sócios investe sempre em fatias minoritárias com o objetivo de acelerar as companhias que fazem parte do portfólio – muitas vezes, usando o ecossistema das próprias investidas por conta das sinergias.

O Equity Fund assina cheques menores quando comparado a um private equity tradicional. Os aportes tendem a se concentrar na faixa de R$ 5 milhões a R$ 10 milhões. E, apesar do “fund” em seu nome, a holding vai financiar os investimentos apenas com recursos dos seus sócios.

A holding montou diversas verticais como marketing (Trakto e Hello.Fun), serviços (Sling.Hub e EasyJur), educação (Gonew.co), franchising (FranquiaJá!) e eventos (DigiTalks), entre outras áreas.

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Neofeed

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