Polícia investiga morte de criança de 1 anos e 11 meses por suspeita de maus-tratos

A Polícia Civil de Santa Maria investiga a morte de uma criança de 1 ano e 11 meses, no fim de semana, por suspeita de maus-tratos.A vítima, um menino, deu entrada no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) no domingo (24), em estado crítico, e acabou não resistindo. O caso é investigado pela Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Segundo a ocorrência policial, a Brigada Militar foi chamada na unidade hospitalar depois que a própria mãe, de 39 anos, levou a criança para atendimento. O menino apresentava febre e diarreia. No entanto, a situação se agravou rapidamente, levando-o a um estado crítico, com falta de oxigenação no sangue e a uma parada cardiorrespiratória, o que o levou à morte meia hora após o início do atendimento médico.

O corpo da criança foi encaminhado para exame de necropsia, que buscará identificar a causa da morte. Na ocorrência policial, o caso está sendo tratado como “morte suspeita e maus-tratos em tese”, conforme registrado na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento.

A delegada Luiza Souza, titular da DPPA, informa que a criança já apresentava febre, vômito e diarreia há alguns dias, e a mãe já teria procurado atendimento médico. No domingo, com a piora no quadro, o menino foi levado para o Husm, onde acabou morrendo.

Luiza diz que somente após o laudo da necropsia será possível ter alguma informação concreta, para confirmar a suspeita médica de que a criança sofreria algum tipo de violência.

Traumatismo

O relatório do Husm feito no domingo à polícia revela que a vítima já havia sido internada no dia 18 de fevereiro devido a um traumatismo craniano. Conforme a versão dada pela mãe ao hospital, na ocasião, o motivo teria sido uma queda causada durante uma brincadeira com os irmãos em casa, localizada na região leste da cidade. Nesse dia, a criança não estaria com os pais, mas sob a guarda de um cuidador.

Segundo a ocorrência policial, o menino permaneceu sob observação médica por três dias antes de ser liberado. Apesar de a mãe apontar que o filho havia sofrido um acidente caseiro, o Conselho Tutelar foi acionado e passou a acompanhar a família. As informações são do Diário de Santa Maria.

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