Taxa de desocupação na Paraíba recua para 7,8%

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No terceiro trimestre de 2024, a taxa de desocupação na Paraíba foi de 7,8%, com 141 mil pessoas na condição de desocupação, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C) Trimestral, divulgada ontem, pelo IBGE. Para o mesmo trimestre, a taxa apresenta recuo ano após ano, tendo registrado um índice de 9,3% em 2023, 10,9% em 2022 e 14,5% no mesmo período de 2021. Apesar da tendência de baixa ao longo dos últimos anos, a taxa estadual permaneceu acima da média nacional (6,4%), porém abaixo da média regional (8,7%).

A Paraíba apresentou a quarta menor taxa de desocupação do Nordeste; apenas os estados do Ceará (6,7%), Maranhão (7,6%) e Alagoas (7,7%) constataram índices mais baixos. A redução na taxa de desocupação proporcionou um aumento no nível da ocupação, que passou de 47,7%, no terceiro trimestre de 2023, para 51%, no último período pesquisado. Esse indicador é calculado com base no número de pessoas ocupadas em relação ao total daquelas que estão em idade de trabalhar, ou seja, têm 14 anos ou mais.

O número de ocupados no mesmo trimestre de 2023 era de 1,54 milhão, aumentando para 1,67 milhão, neste ano. O acréscimo de 133 mil pessoas ocupadas representou um aumento de 8,7%. Quando o mesmo indicador foi comparado ao segundo trimestre de 2024, também foi observado aumento, neste caso de 60 mil pessoas a mais trabalhando, resultado que representa expansão de 3,7% no número de ocupados, em apenas três meses.

De acordo com dados do IBGE, o crescimento da população ocupada frente ao mesmo período do último ano foi impulsionado, principalmente, pela alta no total de empregados no setor privado, com um saldo de 78 mil novos postos de trabalho nesse segmento, sendo 31 mil com carteira e 47 mil sem carteira assinada. Em contrapartida, houve um saldo negativo de sete mil pessoas no contingente de trabalhadores domésticos (com ou sem carteira assinada).

Diante dos resultados do mesmo período de 2023, em relação às atividades econômicas paraibanas, as responsáveis pelos maiores ganhos na quantidade de pessoal ocupado, em termos relativos, foram: Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (26,1%); Construção (20,2%); Indústria Geral (11,7%); e Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (10%).

A Pnad C constatou que aproximadamente 103 mil paraibanos estavam em condição de desalento (aqueles que, por algum motivo, não chegaram a procurar emprego no período da pesquisa, não sendo, portanto, considerados desocupados), no terceiro trimestre deste ano. O número de pessoas nessa condição diminuiu tanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (142 mil) como em relação ao segundo trimestre deste ano (117 mil pessoas).

Já a taxa composta de subutilização da força de trabalho teve retração, passando de 26,7%, no terceiro trimestre do último ano, para 22,4%, no mesmo período de 2024, uma diferença de 4,3 pontos percentuais (p.p.). Essa proporção representa o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada.

No período abordado, a taxa de informalidade paraibana foi 50,3% em relação à população ocupada, a sétima maior entre todas as unidades da federação. A proporção foi 11,5 p.p. maior que a captada no país (38,8%), embora um pouco menor que a média do Nordeste (51,2%), que é a região com o segundo maior índice de informalidade do Brasil, abaixo apenas da Região Norte (52,6%).

Ressalta-se que apenas estados do Norte e Nordeste apresentaram índices maiores que o da Paraíba. O Pará lidera nesse indicador, com 56,9% da população ocupada na informalidade, seguido por Maranhão (55,6%), Piauí (54,5%), Amazonas (54,1%), Ceará (53,6%) e Bahia (51,7%).

Ainda na comparação entre os terceiros trimestres de 2023 e 2024, a Pnad C apontou que houve aumento no rendimento médio real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas na Paraíba. O valor era de R$ 2.248, em 2023, e subiu para R$ 2.391, no mesmo trimestre de 2024, um aumento real de 6,4%.

No terceiro trimestre de 2024, a taxa de desocupação na Paraíba foi de 7,8%, com 141 mil pessoas na condição de desocupação, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad C) Trimestral, divulgada ontem, pelo IBGE. Para o mesmo trimestre, a taxa apresenta recuo ano após ano, tendo registrado um índice de 9,3% em 2023, 10,9% em 2022 e 14,5% no mesmo período de 2021. Apesar da tendência de baixa ao longo dos últimos anos, a taxa estadual permaneceu acima da média nacional (6,4%), porém abaixo da média regional (8,7%).

A Paraíba apresentou a quarta menor taxa de desocupação do Nordeste; apenas os estados do Ceará (6,7%), Maranhão (7,6%) e Alagoas (7,7%) constataram índices mais baixos. A redução na taxa de desocupação proporcionou um aumento no nível da ocupação, que passou de 47,7%, no terceiro trimestre de 2023, para 51%, no último período pesquisado. Esse indicador é calculado com base no número de pessoas ocupadas em relação ao total daquelas que estão em idade de trabalhar, ou seja, têm 14 anos ou mais.

O número de ocupados no mesmo trimestre de 2023 era de 1,54 milhão, aumentando para 1,67 milhão, neste ano. O acréscimo de 133 mil pessoas ocupadas representou um aumento de 8,7%. Quando o mesmo indicador foi comparado ao segundo trimestre de 2024, também foi observado aumento, neste caso de 60 mil pessoas a mais trabalhando, resultado que representa expansão de 3,7% no número de ocupados, em apenas três meses.

De acordo com dados do IBGE, o crescimento da população ocupada frente ao mesmo período do último ano foi impulsionado, principalmente, pela alta no total de empregados no setor privado, com um saldo de 78 mil novos postos de trabalho nesse segmento, sendo 31 mil com carteira e 47 mil sem carteira assinada. Em contrapartida, houve um saldo negativo de sete mil pessoas no contingente de trabalhadores domésticos (com ou sem carteira assinada).

Diante dos resultados do mesmo período de 2023, em relação às atividades econômicas paraibanas, as responsáveis pelos maiores ganhos na quantidade de pessoal ocupado, em termos relativos, foram: Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (26,1%); Construção (20,2%); Indústria Geral (11,7%); e Comércio, Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (10%).

A Pnad C constatou que aproximadamente 103 mil paraibanos estavam em condição de desalento (aqueles que, por algum motivo, não chegaram a procurar emprego no período da pesquisa, não sendo, portanto, considerados desocupados), no terceiro trimestre deste ano. O número de pessoas nessa condição diminuiu tanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (142 mil) como em relação ao segundo trimestre deste ano (117 mil pessoas).

Já a taxa composta de subutilização da força de trabalho teve retração, passando de 26,7%, no terceiro trimestre do último ano, para 22,4%, no mesmo período de 2024, uma diferença de 4,3 pontos percentuais (p.p.). Essa proporção representa o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada.

No período abordado, a taxa de informalidade paraibana foi 50,3% em relação à população ocupada, a sétima maior entre todas as unidades da federação. A proporção foi 11,5 p.p. maior que a captada no país (38,8%), embora um pouco menor que a média do Nordeste (51,2%), que é a região com o segundo maior índice de informalidade do Brasil, abaixo apenas da Região Norte (52,6%).

Ressalta-se que apenas estados do Norte e Nordeste apresentaram índices maiores que o da Paraíba. O Pará lidera nesse indicador, com 56,9% da população ocupada na informalidade, seguido por Maranhão (55,6%), Piauí (54,5%), Amazonas (54,1%), Ceará (53,6%) e Bahia (51,7%).

Ainda na comparação entre os terceiros trimestres de 2023 e 2024, a Pnad C apontou que houve aumento no rendimento médio real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas na Paraíba. O valor era de R$ 2.248, em 2023, e subiu para R$ 2.391, no mesmo trimestre de 2024, um aumento real de 6,4%.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 23 de novembro de 2024.

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A União

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