CCJ da Câmara discutirá voto impresso em audiência pública nesta semana

A presidente da CCJ da Câmara, Caroline de Toni (PL-SC), desengavetou um pedido de parlamentares da direita e convocou audiência pública para discutir o voto impresso no colegiado.
O encontro está previsto para ocorrer na manhã desta quinta-feira (28).

Uma das convidadas para tratar do tema é a ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral – ela ainda não confirmou participação. Giuseppe Gianninno, ex-chefe do setor de TI da Corte, e o desembargador federal Willian Douglas também foram chamados para falar.

O engenheiro Amilcar Brunazo Filho e o procurador do Mato Grosso do Sul Felipe Marcelo Gimenez irão à audiência. O desembargador aposentado do TJ do Distrito Federal Sebastião Coelho também foi convidado.

O evento foi sugerido pelo deputado Josué Medeiros, do PL do Mato Grosso. No documento,
Medeiros justicou o pedido para discutir o voto impresso com base em um projeto de
lei que tenta restabelecer o mecanismo no Brasil. Se aprovado, para a “a recontagem física dos votos nos pleitos para cargos eletivos federais, estaduais, distritais ou municipais”.

Há três anos, a Câmara derrotou uma proposta que tornava o voto impresso obrigatório
em eleições, plebiscitos e referendos. À época, Bolsonaro e seus aliados mais próximos já haviam iniciado a ofensiva contra o sistema eleitoral brasileiro, com acusações de fraude nas urnas
eletrônicas e de conluio por parte de integrantes da Justiça Eleitoral.

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