Cosan melhora a infraestrutura e impulsiona a transição energética

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Um estudo realizado pela consultoria Inter.B aponta que os investimentos em infraestrutura no Brasil deverão avançar 11% em 2024, para um total de R$ 215,8 bilhões. Como resultado, a participação desses aportes no PIB nominal deverá ser de 1,87% neste ano, acima do 1,79% registrado em 2023.

Condições melhores de infraestrutura aumentam a competitividade dos produtos nacionais no mercado mundial, aceleram o desenvolvimento do país e, num aspecto mais amplo, beneficiam toda a sociedade.

Líder em setores essenciais para a economia brasileira, a Cosan é uma das protagonistas do avanço da infraestrutura brasileira nos últimos anos. Atualmente, os investimentos da empresa ultrapassam uma dezena de bilhão de reais em obras fundamentais para o país.

Por meio de seu portfólio de empresas, a Cosan realiza investimentos que promovem a segurança da matriz energética nacional, impulsionam a adoção de fontes de energia mais limpas e contribuem para o escoamento da produção do agronegócio brasileiro para o mundo.

As companhias que fazem parte do conglomerado Cosan fornecem gás natural, geram eficiência logística para o agro nacional, produzem combustíveis renováveis, oferecem qualidade a operações industriais e viabilizam diversas outras atividades relevantes para a economia brasileira.

“Quando você olha para o ambiente de infraestrutura, observa vários atores diferentes”, diz Rodrigo Araujo, CFO da Cosan. “Isso é fundamental para a competitividade do Brasil, que tem vantagens mundiais claras no agronegócio e na indústria extrativista e elas passam, no final das contas, por infraestrutura.”

O executivo lembra que o investimento privado em infraestrutura foi impulsionado nos últimos anos por novos modelos de concessão e pela ampliação do arcabouço regulatório.

“Quanto mais investidores, mais investimentos”, afirma Araujo. “Se você deixa qualquer coisa na mão de um único ator, nunca caminhará para ter o máximo de investimento.”

Esse movimento possibilitou a construção, pela Rumo – uma das empresas do portfólio da Cosan –, de uma ferrovia com modelo de autorização estadual em Mato Grosso. A Rumo, ressalve-se, é a maior operadora ferroviária do país e sua atuação é estratégica para o escoamento da produção do agronegócio brasileiro.

O projeto da ferrovia estadual da Rumo consiste em um corredor logístico que ligará os municípios de Rondonópolis, Lucas do Rio Verde e Cuiabá, no Estado de Mato Grosso, ao Porto de Santos. Atualmente, as obras avançam em ritmo acelerado pelos primeiros 160 quilômetros, entre Rondonópolis e Primavera do Leste.

A empresa adotou importantes medidas para reduzir suas emissões. Entre elas, realizou testes com duas locomotivas híbridas que foram desenvolvidas em parceria com a Progress Rail.

As locomotivas híbridas possuem motores mais eficientes que, somados à utilização de baterias para o armazenamento de energia, podem levar à redução de até 30% no consumo de combustível para a mesma capacidade de carga em comparação com as locomotivas atualmente utilizadas.

A agenda sustentável permeia todos os negócios do grupo. A Compass, empresa criada pelo conglomerado para diversificar o mercado de gás no Brasil, viabilizou a criação do Terminal de Regaseificação de São Paulo (TRSP), localizado no Porto de Santos.

Com investimento de aproximadamente R$ 1 bilhão, o terminal é essencial para garantir a segurança energética da região metropolitana de São Paulo.

Na Compass, os projetos privilegiam o gás natural, o mais limpo entre todos os combustíveis fósseis e cuja utilização é vital para a segurança da matriz energética. No início de 2024, a Compass iniciou as operações da Edge, nova companhia que reúne atividades de infraestrutura e comercialização.

A Edge nasceu com um portfólio robusto, como o próprio TRSP. O empreendimento conta com um navio especializado em armazenar e regaseificar gás natural liquefeito (GNL).

Nos próximos anos, a Edge investirá em infraestrutura para que parte do GNL seja vendida para clientes não conectados às redes de gasodutos de distribuição e que desejam substituir combustíveis como carvão, diesel e óleo combustível.

Os exemplos se sucedem. Em 2024, a Raízen, também integrante do portfólio da Cosan, inaugurou uma nova planta de Etanol de Segunda Geração (E2G) no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba (SP).

Com investimento aproximado de R$ 1 bilhão, a segunda planta de etanol celulósico da companhia é a maior do mundo.

Em sua trajetória, a Raízen consolidou-se como referência em distribuição de combustíveis nos postos com a marca Shell e no desenvolvimento e produção de açúcar, bioenergia, biocombustíveis e soluções renováveis para a transição energética.

A empresa aposta no etanol para a produção de energia limpa e renovável, como resposta para a crescente demanda global por uma economia de baixo carbono, além de vislumbrar a oportunidade de expansão para setores de difícil descarbonização, como aviação e transporte marítimo.

Iniciativas como essas reforçam a vocação da Cosan para destravar projetos que, afinal, geram empregos e tornam a infraestrutura brasileira melhor. Além disso, têm papel vital na transição energética e na descarbonização, tendo em vista que aumentam a eficiência das operações e privilegiam matrizes renováveis.

O portfólio da Cosan também conta com a Radar, empresa que contribui para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro a partir da gestão eficiente de terras produtivas.

Por sua vez, a Moove produz e distribui os lubrificantes da marca Mobil, promovendo a eficiência de veículos e maquinários industriais que movimentam o país, enquanto a Vale, uma das maiores mineradoras do mundo, produz minério de ferro de alto grau de pureza e metais-base fundamentais para a transição energética.

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