Dia Mundial da Diabetes é marcado por ação de conscientização no centro de Capinzal

Dia Mundial da Diabetes é marcado por ação de conscientização no centro de Capinzal

Nesta quinta-feira, 14 de
novembro, celebra-se o Dia Mundial da Diabetes. Diante disso, o Lions
Club Capinzal/Ouro, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde,
desenvolveu uma ação de conscientização sobre o tema no calçadão da rua Carmelo
Zocolli, em Capinzal.

A iniciativa teve início
por volta das 9h e foi até às 11h, contemplando a aferição da glicemia e
pressão arterial, assim como a disponibilização de informativos sobre o
conceito da doença, seus impactos, tratamento e prevenção, além da presença de
acadêmicos do curso de Enfermagem da Unoesc.

A ex-governadora do
Distrito LD-8 e atual integrante da entidade, Janis Scarton, salientou a
significância da atividade, relembrando que foi realizada em outros anos. Ela
destacou os impactos negativos gerados pela comorbidade nos portadores.

A acadêmica Maria da Silva
elencou os principais sintomas da diabetes: sede excessiva, aumento do apetite,
alterações visuais e infecções. Ela também orienta quanto à necessidade da
realização de exames regulares, prática de atividade física, além de consumir
alimentos saudáveis.

Elen Kerber, que
também cursa Enfermagem, demonstrou a quantidade de açúcar presente em alguns
alimentos e bebidas consumidos com frequência. Segundo ela, em uma barra de
chocolate são identificadas quinze colheres de açúcar. Além disso, em um pacote
de pão fatiado, há nove colheres de açúcar. Já a Coca-Cola é composta por sete
colheres e meia de açúcar.

A médica Tracy Mary
Betinardi explicou que a doença é composta por duas tipagens: a diabetes tipo 1
e tipo 2.

Neste raciocínio, ela
pontua que a mais frequente entre os casos é a de tipagem 2, conceituada como
uma doença metabólica crônica, caracterizada pela ineficiência na utilização da
insulina produzida pelo pâncreas no corpo humano, resultando em níveis elevados
de açúcar no sangue, fato denominado “hiperglicemia”.

Na abordagem do
tratamento, a médica relata que, inicialmente, na maioria dos diagnósticos,
dispõem-se medicamentos aos portadores e, se necessário, a insulina injetável.
Entretanto, existem casos em que a insulina é prescrita de maneira primária.

Tracy também comenta que,
na infância, a diabetes tipo 1 possui maior incidência, tendo em vista que o
pâncreas não exerce a sua devida função, fazendo com que o paciente se torne
dependente da insulina.

Por fim, ela reforça a
necessidade de cuidados ainda mais específicos para aqueles que enfrentam a
doença, sobretudo, para que não evoluam para condições de maior risco.


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