Mineração no fundo do mar vira pauta e embate mundial

A corrida pelo ouro dos tempos modernos. Com as fontes acima do nível do mar cada vez mais raras, procura abaixo dos mares e oceanos deve se intensificar. O que tem lá embaixo? Reservas de cobre, cobalto, níquel, zinco, prata e ouro estão a cerca de 6.000 metros de profundidade.

Por que isso importa? São minerais fundamentais para produzir tecnologias como painéis solares e baterias de carros elétricos — produtos importantes para a economia de baixo carbono.

Enquanto empresas defendem que os materiais são necessários para a transição energética, ambientalistas batem na tecla de que a exploração pode ter um impacto irreversível na biodiversidade e aquecimento do planeta.

A Noruega foi o primeiro país do mundo a autorizar a mineração no fundo do mar. Até 2030, uma empresa comum de mineração marítima pode faturar mais de US$ 4 bi por ano. No entanto, o custo para a restauração deve ser de US$ 5 bi/ano até lá.

 Índia

A Índia é um dos países mais avançados neste sentido. Mesmo com duas licenças para explorar minérios que estão no fundo do mar, a Índia quer ainda mais. Para isso, está competindo com China e Rússia.

Como os minerais estão na maior parte em águas internacionais, quem dá as autorizações para a exploração é um órgão independente da ONU.

Conflito

E é aí que mora o conflito: De um lado, países como China e Rússia pressionam que a entidade libere mais licenças. De outro, Brasil, França e Espanha querem uma pausa de 10 anos na exploração.

Para frear a influência chinesa e indiana, os EUA lançaram uma parceria com países ocidentais pela segurança dos minerais. Na outra frente, a Índia assinou um acordo com a Rússia para desenvolver tecnologias de mineração.

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Fonte e fotos: AI 

#agoranovale

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