Irani encerra terceiro trimestre de 2024 com receita líquida de R$ 426,4 milhões e lucro líquido de R$ 37,6 milhões

Irani encerra terceiro trimestre de 2024 com receita líquida de R$ 426,4 milhões e lucro líquido de R$ 37,6 milhões

EBITDA
Ajustado atingiu R$ 125,3 milhões no período, com avanço de 6,1% em relação ao
trimestre anterior

 

Rio Grande do Sul, 31 outubro de 2024 – A
Irani Papel e Embalagem S.A. (RANI3), uma das principais indústrias de papel e
embalagens sustentáveis do Brasil, e a única listada na bolsa brasileira no
segmento de embalagens, anunciou hoje (31/10) seus resultados financeiros do
terceiro trimestre de 2024. A receita líquida da empresa alcançou R$ 426,4
milhões, o que representa um incremento de 4,5% em relação ao terceiro
trimestre de 2023 e aumento de 8,4% em relação ao segundo trimestre deste ano.
O resultado demonstra uma demanda mais forte neste período em relação aos
anteriores e sinaliza o início do repasse de preços ao mercado.

 

O EBITDA Ajustado no terceiro trimestre deste
ano foi de R$ 125,3 milhões com margem de 29,4%, levemente abaixo do apurado no
terceiro trimestre de 2023 (R$ 133,3 milhões, com margem de 32,7%) e acima do
registrado no segundo trimestre de 2024 (R$ 118,0 milhões e margem de
30,0%). 

 

“No terceiro trimestre de 2024, observamos
uma alta de 30,8% nos custos com aparas, nossa principal matéria-prima. Ainda
assim, a companhia manteve um patamar de estabilidade no EBITDA e na margem.
Isso se deve, principalmente, ao início da captura de retornos dos
investimentos realizados na Plataforma Gaia”, explica o diretor de
Administração, Finanças e de Relações com Investidores da Irani, Odivan
Cargnin. 

 

Entre julho e setembro deste ano, o volume de
vendas do segmento Embalagens Sustentáveis (Papelão Ondulado) apresentou alta
de 6,1% (em toneladas) em relação ao mesmo período do ano passado, refletindo o
mercado mais aquecido em 2024 e o ramp up da capacidade produtiva adicionada
pelo Projeto Gaia II.

 

“O crescimento de 6,1% foi acima do aumento
médio de 4,2% (em toneladas) registrado pelo mercado como um todo no mesmo
período, de acordo com dados da Empapel. Além disso, tivemos aumento de 1,5%
nos preços em relação ao segundo trimestre deste ano, iniciando o movimento de
repasses aos clientes”, acrescenta o diretor do Negócio Embalagem, Lindomar
Lima de Souza.

 

O Lucro líquido da companhia no trimestre foi
de R$ 37,6 milhões – o que representa redução de 41,8% em comparação ao
terceiro trimestre de 2023 e de 6,1% em comparação ao segundo trimestre de
2024. As quedas refletem, principalmente, a menor variação no valor justo dos
ativos biológicos e sua maior depreciação devido aos investimentos na
Plataforma Gaia. O diretor de Administração, Finanças e de Relações com
Investidores da Irani ressalta, porém, que esses itens não têm efeito no caixa,
ou seja, não geram desembolso por parte da companhia.

 

A companhia mantém seu endividamento sob
controle, com a relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado de 2,26 vezes no
terceiro trimestre deste ano, em linha com os parâmetros estabelecidos na Política de
Gestão Financeira
da empresa. A Irani também destacou em seu balanço
o custo médio da dívida, que, nos últimos 12 meses, foi de 11,3% ao ano
(equivalente a CDI + 0,3%).

 

Neste terceiro trimestre de 2024, a Irani foi
reconhecida em importantes premiações. Na área de gestão de pessoas, a
companhia se posicionou pela segunda vez no ranking GPTW® de Melhores Empresas
para Trabalhar no Brasil, alcançando a 32ª posição nacional. A empresa também
conquistou, pela quarta vez consecutiva, o Troféu Transparência da Associação
Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac),
evidenciando a qualidade das demonstrações financeiras e reforçando os princípios
éticos que orientam as decisões da companhia. 


Investimentos em modernização


A
Companhia mantém sua estratégia de investir na modernização e na automação dos
seus processos produtivos. Os investimentos no terceiro trimestre de 2024
somaram R$ 67,8 milhões foram direcionados, principalmente, para
reflorestamento, manutenção e melhorias das estruturas físicas, softwares,
máquinas e equipamentos.

 

No projeto Gaia X está em andamento o
processo de implantação da nova impressora FFG Dual Slotter, com execução das
bases civis do novo equipamento em Vargem Bonita (SC). Também no site
catarinense, dentro do projeto Gaia XI, que abrange a atualização tecnológica
da máquina de papel V, foi iniciado o processo de engenharia detalhada em
conjunto com o planejamento mais avançado.

 

“Mesmo com todos os investimentos realizados
desde 2020 com a plataforma Gaia, de R$ 984,7milhões, a companhia segue com
volume adequado de recursos em caixa, de mais de R$ 586,09 milhões, dentro de
política de gestão financeira da companhia”, complementa Cargnin.

 

Estratégia de recompra de ações avança
no trimestre

 

No terceiro trimestre do ano foram
recompradas 3.311.600 ações no Programa de Recompra 2024, com preço médio de R$
7,98. Ao todo, foram recompradas 3.897.400 ações desde o início do programa
neste ano, pelo preço médio de R$ 8,09.

 

A companhia está em seu terceiro programa de
recompra de ações desde 2021, o que já resultou em mais de 17 milhões de ações
readquiridas, correspondentes a 7% do quadro acionário. Conforme a empresa, a
estratégia tem como objetivo potencializar a criação de valor aos acionistas no
longo prazo.

 

Acesse aqui o
balanço completo relativo ao 3 trimestre de 2024

 

Sobre a Irani

 

Fundada em 1941, a Irani Papel e Embalagem é
hoje uma das líderes do setor de embalagens sustentáveis no Brasil. Controlada
desde 1994 pelo Grupo Habitasul, tradicional grupo empresarial da região Sul do
país, produz papéis para embalagens, chapas e caixas de papelão ondulado, além
de resinas naturais de pinus, breu e terebintina, assegurando o fornecimento de
produtos de matéria-prima renovável com alta qualidade. Alinhada às boas
práticas da economia circular, tem produção integrada às florestas próprias e
utiliza energia autogerada. Conta com unidades produtivas localizadas em Vargem
Bonita (SC), Santa Luzia (MG), Indaiatuba (SP) e Balneário Pinhal (RS), além de
responder pela gestão de florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com
escritórios em Porto Alegre (RS) e Joaçaba (SC), tem em seus quadros mais de 2.400
colaboradores.

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