Aliados de Lula citam um ponto positivo em declaração sobre Israel

Aliados de Lula dizem haver ao menos um ponto positivo na declaração sobre as ações de Israel na Faixa de Gaza. Dois dias após a polêmica, nenhum outro líder mundial, além de Benjamin Netanyahu, condenou publicamente as falas do presidente.

O silêncio, argumentam, mostraria que a repercussão que o discurso ganhou nas mídias brasileira e internacional não causou um abalo diplomático com outros países a não ser Israel.

Lula, inclusive, espera que outros chefes de Estado se pronunciem contra Israel nos próximos dias, como mostrou o colunista do Metrópoles Igor Gadelha.

Em viagem à África, Lula comparou os ataques do exército israelense em Gaza ao extermínio de judeus promovido por Hitler na Segunda Guerra Mundial. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse Lula.


0

Em resposta, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que presidente brasileiro desrespeitou a memória de 6 milhões de judeus mortos no holocausto e o declarou “persona non grata” em Israel. Já o presidente de Israel Isaac Herzog pediu em suas redes sociais que outros líderes mundiais condenassem a fala de Lula.

No Brasil, as declarações renderam um pedido de impeachment de Lula que já conta com mais de 100 assinaturas na Câmara dos Deputados.

A proposição, feita pela deputada Carla Zambelli (PL), alega que o presidente cometeu crime de responsabilidade com base no artigo 5º da Lei 1.079, a Lei do Impeachment, por “cometer ato de hostilidade contra nação estrangeira, expondo a República ao perigo da guerra, ou comprometendo-lhe a neutralidade”.

source
Por Metrópoles

Adicionar aos favoritos o Link permanente.