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19 mar 2024 – Notícias

Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena — Foto: Edcarlos Santana/OPovoPB
O Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa levou dois médicos que participaram do atendimento de Chayane Alves, mulher que faleceu após ter 75% do corpo queimado e quase sete meses de internação na unidade. O diretor da unidade, Laércio Bragante, confirmou o afastamento dos profissionais.
Segundo Bragante, Chayane compareceu ao hospital no sábado (16) com sintomas de mal-estar e dificuldade respiratória. Um médico a encaminhou para o Hospital de Cabedelo, onde foi internada. O médico responsável pelo encaminhamento foi afastado, assim como outro profissional que rejeitou o pedido de transferência do paciente para o Trauma no dia seguinte, após complicações respiratórias.
Os afastamentos têm o objetivo de investigar possíveis falhas no atendimento, e uma sindicância interna foi instaurada para apurar o caso.
A filha de Chayene relatou que sua mãe começou a se sentir mal após uma das trocas de curativos no Trauma. Após acionar o Samu, ela foi inicialmente encaminhada para o Hospital de Cabedelo, mesmo local onde faz tratamento diário no Trauma. A paciente teve óbito no domingo (17), após paradas cardíacas generalizadas seguidas.
O caso de Chayane Alves chamou atenção após sua alta no Hospital de Trauma em março, após seis meses internada por queimaduras causadas por um acidente com álcool. O feto que ela carregava foi perdido no acidente. A mulher, natural de Patos, foi enterrada em Cabedelo, e o seu caso gerou comoção entre os funcionários do hospital.
O POVO PB
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Fonte ; O PovoPB