Ministério Público Federal se manifesta contra a liberdade do Padre Egídio de Carvalho

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19 mar 2024 – Manchete Destaque

Arquidiocese proíbe Padre Egídio de celebrar missas por suspeita de desvios no Padre Zé — Foto: Divulgação

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou, nesta segunda-feira (18), um parecer ao gabinete do ministro Teodoro Silva Santos, da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), expressando sua oposição à concessão de liberdade ao Padre Egídio de Carvalho.

O magistrado já havia negado, em fevereiro, em caráter de liminar, o pedido de liberdade para o religioso, preso desde novembro do ano passado no âmbito da Operação Indignus. Recentemente, a defesa de Egídio apresentou uma petição alegando questões de saúde do religioso, como diabetes e hipertensão arterial, solicitando prioridade de julgamento no habeas corpus.

Para o MPF, as justificativas relacionadas às comorbidades já foram rejeitadas pelo Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), que não constituem grave risco à saúde que justificasse a concessão de prisão domiciliar. Além disso, o órgão ministerial argumenta que não há provas suficientes de que Egídio precise cuidar de familiares, como mãe e irmã, uma vez que o TJPB acordos familiares aptos a assumir essa responsabilidade.

O documento ressalta que a prisão preventiva do Padre Egídio foi fundamentada em motivos que visam garantir a ordem pública.

O julgamento do habeas corpus ainda aguarda análise no mérito pela Sexta Turma do STJ, sem dados definidos.

Investigação e acusações

Segundo a investigação conduzida pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), Padre Egídio de Carvalho é suspeito de liderar uma organização criminosa responsável pelo desvio de recursos do Hospital Padre Zé, uma das principais unidades filantrópicas de João Pessoa, destinada ao atendimento de pessoas economicamente vulneráveis .

Para o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado da Paraíba (Gaeco-PB), os recursos do hospital foram utilizados para a compra de bens de luxo, veículos, presentes e reformas de imóveis, entre outros gastos considerados supérfluos.

O POVO PB com Blog Wallison Bezerra

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Fonte ; O PovoPB

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