Ditador Nicolás Maduro ‘aceita’ ser candidato a mais um mandato na Venezuela

O ditador Nicolás Maduro confirmou, na tarde deste sábado, 16, que vai se candidatar para mais um mandato como presidente da Venezuela. O anúncio se deu por meio do Twitter/X oficial da Presidência do país sul-americano.

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Por meio da rede social, afirmou-se que o ditador “aceitou” a indicação para ser novamente o representante do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) na disputa. Criticada por organismos internacionais pela ausência de lisura do processo e pela falta de candidatos de oposição, a eleição presidencial venezuelana está programada para 28 de julho.

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“Tenho andado pelas ruas num lindo reencontro com o povo, viajando de ponta a ponta do nosso país”, disse Maduro, em trecho de seu discurso — já como candidato oficial à reeleição — que teve transmissão por parte do órgão de comunicação governamental. “Aonde quer que você vá, o que você encontra é um povo patriótico, cheio de heroísmo, mas, acima de tudo, cheio de esperança.”

Sucessor de Hugo Chávez (1954-2013) na ditadura socialista na qual a Venezuela se transformou nas últimas décadas, Maduro está no poder de forma ininterrupta desde 2013.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e Lula em imagem de fevereiro de 2023 | Foto: Ricardo Stuckert / PR
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e Lula em imagem de fevereiro de 2024 | Foto: Ricardo Stuckert/PR

A convenção do PSUV para confirmar a candidatura do ditador Nicolás Maduro ocorre no momento em que a ausência de opositores na eleição é alvo de críticas por parte da comunidade internacional. Há, além disso, denúncias de perseguição política contra quem se posiciona de forma contrária ao regime socialista.

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Depois de prometer realizar eleições livres, a ditadura venezuelana barrou a candidatura de María Corina Machado, principal nome de oposição. A União Europeia criticou a decisão, que foi tomada em fevereiro pelo Poder Judiciário local, que está sob controle dos socialistas.

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Também no mês passado, o regime prendeu a militante opositora Rocío San Miguel. Advogada, ela recebeu acusações de “traição” e “terrorismo”. Situação que incomodou cinco países da América Latina, que assinaram nota em conjunto cobrando a libertação da ativista.

O Brasil, a saber, não fez parte dos signatários que criticaram a prisão de Rocío. Pelo contrário, aliás. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já recebeu Maduro no Brasil com direito a honras militares, ironizou a situação venezuelana. De acordo com o petista, os contrários ao ditador socialista precisariam “parar de chorar”.

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Fonte : Revista Oeste

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