VÍDEO: Em desabafo, vice-presidente da OAB-PB diz que rompeu com Targino porque estava sendo invisibilizada



Em entrevista exclusiva ao programa Olho Vivo da Rede Diário do Sertão nesta terça-feira (24), a vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraíba (OAB-PB), Rafaella Brandão, fez um forte desabafo ao justificar o motivo pelo qual ela cortou as relações políticas com o presidente Harrison Targino. “Eu continuo sendo a vice-presidente e preciso ser respeitada no meu espaço institucional, e isso não estava acontecendo”, disse a advogada.

Após diversos acontecimentos em que se sentiu desprestigiada e desrespeitada pela atual gestão da OAB-PB, Rafaella chegou à conclusão que o que estava acontecendo era um processo de ‘invisibilização’ da sua imagem, provavelmente por causa da sua tendência em apoiar o grupo do ex-presidente Paula Maia, que será candidato novamente na próxima eleição. Ela considera Mais um administrador mais democrático e coletivo “Ele é um ouvidor por excelência”, elogia.

Rafaella Brandão explica que não compareceu à Conferência Estadual da Advocacia Paraibana (CONAP) em dezembro de 2023 porque se sentiu desrespeitada pela organização, pois não era avisada sobre os preparativos do evento, não participou de nenhuma comissão organizadora e tudo que ficou sabendo foi por meio de postagens no Instagram da OAB-PB.

Ela também se queixa de nunca ter conseguido organizar uma convenção de vices-presidentes de seccionais porque a gestão da OAB-PB alega falta de recursos financeiros. No entanto, enquanto isso, outros eventos realizados pela Ordem aconteciam.

Rafaella também relata que em várias ocasiões ela não conseguiu substituir o presidente em eventos oficiais quando Harrison Targino não comparecia, porque havia sempre outra pessoa assumindo as funções que deveriam ser dela.

“Eu comecei a ver que dentro da gestão que eu abracei, que eu lutei, que levantei bandeira, estavam existindo episódios de exclusão, que estavam me invisibilizando por questões de política de ordem. Independente de alinhamento político com grupo A, B ou C, eu continuo sendo a vice-presidente e preciso ser respeitada no meu espaço institucional, e isso não estava acontecendo”, acusa a advogada.

Rafaella Brandão na Câmara de João Pessoa (Foto: Juliana Santos/PMJP)

“Muitas coisas acontecendo debaixo do meu nariz e que eu tive que, infelizmente, forçar a barra para cumprir meu papel”, acrescenta.

Rafaella Brandão também recorda que a OAB-PB não deu o devido destaque à viagem que ela fez a Brasília para participar de um colegiado de vices-presidente de secionais.

“Por quê? Porque não é para a vice aparecer, porque não é importante. Nesse momento político, ela não deve aparecer. É muito complicado. E eu nunca pedi nada. Minha vida foi trabalhar com muita ética para a Ordem nesses últimos três anos; quem me conhece a vida inteira sabe que meu caráter é um”, desabafa.

A advogada também ressalta que no dia 9 deste mês, ela foi condecorada com a Medalha de Honra ao Mérito Jurídico Joacil de Brito Pereira, na Câmara Municipal de João Pessoa, por serviços jurídicos prestados à capital paraibana, em um evento que lotou o auditório da casa. “Se eu não tivesse uma caminhada dentro dos princípios éticos, aquela Câmara não estaria com lotação máxima”, ela salienta.

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Diário do Sertão

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