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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou contra o pedido de liberdade apresentado pela defesa do general Walter Braga Netto, preso preventivamente desde dezembro de 2023 sob acusação de envolvimento direto na suposta tentativa de golpe de Estado.
A manifestação, assinada pelo procurador-geral Paulo Gonet, foi enviada ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na sexta-feira (16). No documento, Gonet defende a manutenção da prisão preventiva de Braga Netto e o indeferimento da liberdade provisória, com base na gravidade das acusações e no risco de interferência nas investigações.
Caberá agora a Moraes decidir se o general permanecerá preso ou se poderá responder em liberdade. Caso o pedido seja negado, a defesa ainda poderá recorrer à Primeira Turma do STF.
Braga Netto foi ministro da Defesa no governo Bolsonaro e candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. Ele é apontado pela PGR como um dos principais articuladores do suposto ‘plano golpista’, além de ser acusado de tentar obstruir a colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid.
Em março, o STF aceitou a denúncia da PGR, tornando Braga Netto réu pelos crimes de ‘tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano ao patrimônio público e organização criminosa’. As penas somadas podem ultrapassar 40 anos de prisão.

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Fonte : Hora Brasilia