Justiça toma decisão sobre ação de fã idosa contra Anitta por uso de imagem em documentário

Justiça toma decisão sobre ação de fã idosa contra Anitta por uso de imagem em documentário

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu a favor da cantora Anitta em um processo movido por Maria Ilza de Azevedo, de 76 anos, que alegava ter sido exposta sem consentimento no documentário “Anitta: Made In Honório”, lançado pela Netflix em 2021. A decisão também beneficia a plataforma de streaming e a produtora Conspiração Filmes, citadas na ação.

Maria Ilza, conhecida como “Tia Ilza”, afirmou que foi retratada de forma ridicularizante na produção, após ser mostrada entrando na casa da artista sem autorização. No documentário, a mãe de Anitta, Miriam, comenta que permitiu a entrada da senhora por acreditar que ela estava trabalhando em um figurino. Ao encontrá-la em sua sala, Anitta questiona: “Gente, o que a Tia Ilza está fazendo aqui dentro?”.

A defesa de Maria Ilza alegou que ela foi autorizada a entrar na residência e que a veiculação das cenas causou humilhação pública, especialmente durante sua internação em um CTI com Covid-19, quando recebeu ligações de familiares e vizinhos zombando de sua aparição.

No entanto, o juiz responsável pelo caso concluiu que havia autorização expressa, por escrito, para o uso da imagem, voz e nome da autora, conforme laudo de perícia grafotécnica que atestou a autenticidade da assinatura. A entrada na residência de Anitta foi considerada irregular, e a participação de Maria Ilza no documentário foi vista como espontânea, dentro do contexto de um reality show.

Maria Ilza foi condenada a pagar as custas do processo e os honorários advocatícios da parte contrária, fixados em 15% do valor da causa. No entanto, devido ao direito à Justiça gratuita, a cobrança ficará suspensa.

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