

Cachorra encontrada em sacola em Ibirama é acolhida por policial – Foto: Divulgação/Polícia Civil
A cachorra que foi encontrada ferida dentro de uma sacola em Ibirama, no Vale do Itajaí, recebeu alta na noite de quinta-feira (17). O tutor foi preso em flagrante, na segunda-feira (14), em uma ação conjunta de Polícia Civil e da Polícia Militar.
A cachorrinha, que ainda não foi adotada oficialmente, está sob os cuidados do Policial Uilton Elias da Rosa, da Polícia Civil “Neste momento ela está comigo mesmo e corre o sério risco de eu ficar com ela mesmo”, confessa o agente de polícia. Segundo Uilton, já existe uma fila de pessoas interessadas na adoção.
De acordo com os agentes, o homem colocou a cachorra dentro de uma sacola, deu pauladas na cabeça dela e a jogou em um barranco. O motivo da agressão, segundo o tutor, foi porque a cachorrinha teria estragado partes de sua motocicleta.
‘Nova chance’: Cachorra encontrada em sacola recebeu alta
“Ela sobreviveu, ganhou uma nova chance”, conta o médico veterinário James Rodrigues Júnior, responsável pelos cuidados da cachorra encontrada em sacola.
Segundo o especialista, o animal está saudável e se alimentando bem. A cachorrinha ainda está com hematomas no olho, mas está melhorando e com o rosto desinchado.
Homem tentou matar cachorra encontrada em sacola

Cachorra encontrada em sacola foi agredida por tutor em Ibirama – Foto: Divulgação/Polícia Civil
O tutor da cachorrinha foi preso em flagrante na segunda-feira, em uma ação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar. Os agentes foram até a casa do homem após uma denúncia de maus-tratos. O suspeito disse aos policiais que teria matado o animal.
Após buscas, os agentes encontraram a cachorrinha dentro de uma sacola, visivelmente ferida, mas acordada, em um barranco. O tutor foi preso e encaminhado ao presídio regional de Rio do Sul.
Na terça-feira, os policiais cumpriram outra operação e encontraram outros dois cães adultos e um filhote, que foram resgatados.
Maus-tratos a cães e gatos são considerados crime inafiançável no Brasil, com pena de reclusão que varia de dois a cinco anos. A Polícia Civil e a Polícia Militar reforçam a importância das denúncias.