MPPB pede manutenção da prisão preventiva de médico acusado de estupro de crianças

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou, nesta sexta-feira (14), a manutenção da prisão preventiva do médico pediatra Fernando Paredes Cunha Lima, acusado de estupro de vulnerável contra seis crianças. O órgão também se posicionou contra o pedido da defesa para que a prisão seja convertida em domiciliar ou cumprida no Recife. Além disso, o MP solicitou a transferência imediata do médico para a Paraíba.

O documento, assinado pelos promotores Bruno Leonardo Lins e Judith Maria de Almeida Lemos Evangelista, reforça que o processo já está na fase final, desde novembro de 2024. Por isso, o MP requereu que as partes apresentem as alegações finais para que a Justiça prossiga com o julgamento.

O médico foi denunciado pelo MPPB em agosto de 2024 por estupro de vulnerável contra quatro crianças. Em novembro, o Tribunal de Justiça da Paraíba determinou sua prisão preventiva, após um pedido do Ministério Público. O acusado ficou quatro meses foragido até ser preso pela Polícia Civil da Paraíba no último dia 7 de março, em Recife. Além das quatro primeiras denúncias, o MPPB apresentou uma nova acusação contra o médico em dezembro, envolvendo outros dois casos de abuso sexual contra pacientes crianças.

O Ministério Público pede que Fernando Cunha Lima seja condenado pelos crimes e que pague 400 salários mínimos a cada uma das vítimas como forma de reparação de danos.

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