O dia virando noite movimentou bilhões

Os brasileiros não puderam desta vez contemplar o que milhões de pessoas no México, em 15 estados dos EUA e no leste do Canadá conseguiram ao olhar para o céu nesta terça-feira (08): o eclipse solar total.

O fenômeno é um dos mais raros que existe e fez com que o céu ficasse escuro às 4h da tarde graças à Lua encobrindo o Sol. Isso só vai acontecer de novo na América do Norte lá em 2044. Muito tempo, mas ainda assim antes de um eclipse total pintar nos céus brasileiros, o que só está previsto para um ano depois: 2045.

Mais do que só a ciência por trás, os americanos transformaram isso em — literalmente — em um evento.

Além das coberturas na TV o dia todo, o eclipse movimentou US$ 6 bilhões. O valor é maior que os US$ 5,7 bi da turnê da Taylor Swift e bem maior que os US$ 1,3 bi movimentados pelo Super Bowl.

Viagens

Para se ter uma ideia, só nos EUA, cerca de 5 milhões de pessoas caíram na estrada ou pegaram voos rumo a estados que proporcionaram uma melhor visão do fenômeno.

Não à toa, a ocupação dos Airbnbs na faixa do eclipse simplesmente disparou.

Além disso, companhias aéreas ofereceram voos especiais em aviões com janelas grandes para permitir uma vista privilegiada. Alguns tiveram as passagens esgotadas em 24 horas.

Cientistas também puderam fazer diversos experimentos que só dão resultados no eclipse, como a coleta de dados sobre o sistema solar e o comportamento dos animais quando o dia vira noite. Mais resultados disto devem ser em breve divulgados.


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