![\"\"](\"http:\/\/noticias.paginas.ufsc.br\/files\/2024\/02\/J%C3%BAlia-Carina-Niemeyer-e-Alexandre-Siminski-compressed.jpg\")
<\/a><\/p>\nPesquisadores Julia Niemeyer e Alexandre (Foto: Divulga\u00e7\u00e3o\/Revista da Fapeu)<\/p>\n<\/div>\n
Uma dupla de professores do Campus de Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) est\u00e1 investigando riscos ecol\u00f3gicos de \u00e1reas contaminadas de Norte a Sul do pa\u00eds a pedido de empresas de consultoria, do ramo de explora\u00e7\u00e3o de \u00f3leo e g\u00e1s e de minera\u00e7\u00e3o. Os professores e pesquisadores J\u00falia Carina Niemeyer<\/a> e Alexandre Siminski<\/a> avaliam dados, elaboram relat\u00f3rios t\u00e9cnicos, preparam e treinam profissionais com o objetivo de evitar ou mitigar preju\u00edzos ambientais e sociais.<\/p>\n \u201cBuscamos auxiliar as empresas na tomada de decis\u00e3o sobre \u00e1reas contaminadas de forma objetiva e eficiente, cumprindo a legisla\u00e7\u00e3o vigente e seguindo os procedimentos normatizados\u201d, explica a professora J\u00falia Carina Niemeyer, coordenadora do projeto, docente do Departamento de Agricultura, Biodiversidade e Florestas do Centro de Ci\u00eancias Rurais, do Campus de Curitibanos. O projeto tem o apoio da Funda\u00e7\u00e3o de Amparo \u00e0 Pesquisa e Extens\u00e3o Universit\u00e1ria (Fapeu) na gest\u00e3o dos recursos. \u201cAo realizar trabalhos em parceria com a UFSC e a Fapeu, as empresas contam com o trabalho de professores com expertise no tema e com compromisso com a sociedade e com a quest\u00e3o ambiental\u201d, destaca a professora.<\/p>\n J\u00falia Niemeyer tem mestrado em Ecologia e Biomonitoramento pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutorado em Biologia\/Ecologia pela Universidade de Coimbra, Portugal. Atua no Programa de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o em Ecossistemas Agr\u00edcolas e Naturais (PPGEAN) do campus de Curitibanos da UFSC, onde lidera o grupo de pesquisa Ecologia de Ecossistemas e tamb\u00e9m integra o grupo Agricultura Conservacionista.<\/span>J\u00e1 Alexandre Siminski tem mestrado e doutorado em Ci\u00eancias com \u00e1rea de concentra\u00e7\u00e3o em Recursos Gen\u00e9ticos Vegetais pela UFSC. \u00c9 pesquisador do N\u00facleo de Pesquisas em Florestas Tropicais (NPFT), participa dos grupos de pesquisa em Manejo e Tecnologia de Recursos Florestais e de Ecologia de Ecossistemas da UFSC e tamb\u00e9m atua no Programa de P\u00f3s-Gradua\u00e7\u00e3o em Ecossistemas Agr\u00edcolas e Naturais do campus de Curitibanos.<\/p>\n Investiga\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n A avalia\u00e7\u00e3o de risco ecol\u00f3gico realizada por eles \u00e9 um procedimento de investiga\u00e7\u00e3o recomendado para ser realizado durante o gerenciamento de \u00e1reas contaminadas, quando um ambiente \u00e9 alvo de desastres ambientais. A a\u00e7\u00e3o \u00e9 necess\u00e1ria porque um evento do g\u00eanero no solo ou na \u00e1gua pode afetar a vida dos ecossistemas, reduzindo o n\u00famero de esp\u00e9cies e, consequentemente, comprometendo as fun\u00e7\u00f5es ecol\u00f3gicas e de manuten\u00e7\u00e3o da biodiversidade local.<\/p>\n O procedimento \u00e9 mencionado como necess\u00e1rio pela Resolu\u00e7\u00e3o 420\/2009<\/a> do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que \u201cdisp\u00f5e sobre crit\u00e9rios e valores orientadores de qualidade do solo quanto \u00e0 presen\u00e7a de subst\u00e2ncias qu\u00edmicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de \u00e1reas contaminadas por essas subst\u00e2ncias em decorr\u00eancia de atividades antr\u00f3picas\u201d. Especificamente para o Estado de S\u00e3o Paulo, a Companhia Ambiental do Estado de SP (Cetesb) publicou em 2022 uma Norma T\u00e9cnica estabelecendo procedimentos para orientar este tipo de an\u00e1lise.<\/p>\n No \u00faltimo ano, os professores do campus de Curitibanos da UFSC participaram de estudos de casos envolvendo \u00e1reas contaminadas por tombamento de caminh\u00e3o de combust\u00edvel em uma Unidade de Conserva\u00e7\u00e3o, vazamento de combust\u00edvel de oleoduto em \u00c1rea de Preserva\u00e7\u00e3o Permanente e em \u00e1reas atingidas por rompimento de barragem de rejeito de minera\u00e7\u00e3o. \u201cNossa participa\u00e7\u00e3o nestas atividades pode envolver desde o planejamento das amostragens e an\u00e1lises, interpreta\u00e7\u00e3o de resultados, revis\u00e3o de documentos e consultoria t\u00e9cnica at\u00e9 a realiza\u00e7\u00e3o de levantamentos biol\u00f3gicos ou de ensaios de ecotoxicidade\u201d, ressalta a professora J\u00falia.<\/p>\n Recursos humanos<\/strong><\/p>\n A partir de uma avalia\u00e7\u00e3o de risco ecol\u00f3gico, explica a coordenadora, \u00e9 poss\u00edvel indicar, por exemplo, se a\u00e7\u00f5es de remedia\u00e7\u00e3o s\u00e3o necess\u00e1rias, se o risco \u00e9 aceit\u00e1vel para o uso atual da \u00e1rea, se h\u00e1 necessidade de um trabalho de monitoramento ou se a contamina\u00e7\u00e3o existente n\u00e3o apresenta risco para as comunidades biol\u00f3gicas.<\/p>\n Quem ganha \u00e9 o meio ambiente. Mas n\u00e3o s\u00f3. Com o financiamento obtido pela atividade, insumos e equipamentos s\u00e3o adquiridos para os projetos em andamento no campus. E mais: a atividade tamb\u00e9m impulsiona a forma\u00e7\u00e3o de recursos humanos, junto ao Programa de P\u00f3s- Gradua\u00e7\u00e3o em Ecossistemas Agr\u00edcolas e Naturais, a partir da apresenta\u00e7\u00e3o \u2013 sem a identifica\u00e7\u00e3o dos contratantes \u2013 dos estudos de caso em eventos de discuss\u00e3o da \u00e1rea. Ou seja, na verdade, todos saem ganhando.<\/p>\n \u00a0<\/p>\n Com informa\u00e7\u00f5es da Revista da Fapeu<\/a><\/em><\/p>\n \u00a0<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Pesquisadores Julia Niemeyer e Alexandre (Foto: Divulga\u00e7\u00e3o\/Revista da Fapeu) Uma dupla de professores do Campus de Curitibanos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) est\u00e1 investigando riscos ecol\u00f3gicos de \u00e1reas contaminadas de Norte a Sul do pa\u00eds a pedido de empresas de consultoria, do ramo de explora\u00e7\u00e3o de \u00f3leo e… Continue lendo