Professora Maria Elisa M\u00e1ximo \u00e9 secretaria regional da SBPC, mulher, m\u00e3e e cientista. Foto: Arquivo Pessoal<\/p>\n<\/div>\n
A secret\u00e1ria regional em Santa Catarina da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ci\u00eancia (SBPC), Maria Elisa M\u00e1ximo, considera o fator estrutural como uma das principais causas de distor\u00e7\u00f5es entre os espa\u00e7os e os pap\u00e9is ocupados por homens e mulheres na produ\u00e7\u00e3o do conhecimento. \u201cA desigualdade no meio cient\u00edfico \u00e9, antes e acima de tudo, consequ\u00eancia de uma sociedade desigual, excludente e violenta para meninas e mulheres\u201d, pontua.<\/p>\n
A ado\u00e7\u00e3o de linhas de financiamento e editais espec\u00edficos para mulheres cientistas em diferentes est\u00e1gios da carreira, os incentivos para a forma\u00e7\u00e3o de grupos de pesquisa voltados aos estudos de g\u00eanero e diversidade e os programas de forma\u00e7\u00e3o que incluam o letramento em g\u00eanero s\u00e3o citados por ela como algumas das possibilidades para acelerar o processo de equidade.<\/p>\n
Em entrevista sobre o Dia Internacional das Mulheres e Meninas nas Ci\u00eancias<\/strong>, celebrado neste domingo,\u00a011 de fevereiro<\/strong>, ela, que tamb\u00e9m \u00e9 professora do Departamento de Antropologia da UFSC, m\u00e3e e cientista, citou aqueles que considera os maiores desafios para as carreiras cient\u00edficas das mulheres: a maternidade e a hostilidade do meio acad\u00eamico\u00a0associado ao machismo institucional.<\/p>\n
Leia a entrevista completa
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\n<\/a>1 \u2013 Segundo o relat\u00f3rio da Unesco sobre mulheres na ci\u00eancia de 2023, 33,3% \u00e9 a porcentagem m\u00e9dia global de pesquisadoras e apenas 35% de todos os estudantes das \u00e1reas de Ci\u00eancia, Tecnologia, Engenharia e Matem\u00e1tica s\u00e3o mulheres. O que explicaria esses percentuais?<\/strong><\/p>\n
Mas fatos recentes como o posicionamento do atual presidente do CNPq sobre movimentos como o Parent in Science<\/em> <\/a>nos mostram, de forma muito evidente, como ainda temos um caminho longo e \u00e1rduo pela frente at\u00e9 conquistarmos mudan\u00e7as estruturais.<\/p>\n
Professora Maria Elisa M\u00e1ximo \u00e9 secretaria regional da SBPC, mulher, m\u00e3e e cientista. Foto: Arquivo Pessoal A secret\u00e1ria regional em Santa Catarina da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ci\u00eancia (SBPC), Maria Elisa M\u00e1ximo, considera o fator estrutural como uma das principais causas de distor\u00e7\u00f5es entre os espa\u00e7os e os… Continue lendo