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A credibilidade internacional dos Estados Unidos corre risco real, a partir da escalada global sem precedentes da guerra comercial implementada pelo presidente Donald Trump, que vem causando protestos de v\u00e1rios pa\u00edses e de setores econ\u00f4micos. A avalia\u00e7\u00e3o \u00e9 do CEO do J.P. Morgan Chase & Co., Jamie Dimon.<\/p>\n
Para ele, o pa\u00eds ainda pode ser visto como uma grande for\u00e7a econ\u00f4mica e militar, mas que isso pode ser abalado pelo tarifa\u00e7o de Trump. \u201cMuita dessa incerteza est\u00e1 desafiando um pouco essa realidade. As pessoas ainda v\u00e3o ler sobre isso sem parar at\u00e9 que, com sorte, essas tarifas e guerras comerciais se acalmem e desapare\u00e7am, para que possam dizer que confiam nos Estados Unidos\u201d, afirmou Dimon, em entrevista ao Financial Times<\/em>.<\/p>\n O l\u00edder da principal institui\u00e7\u00e3o financeira dos Estados Unidos entende que n\u00e3o h\u00e1 raz\u00e3o para que demore qualquer iniciativa de di\u00e1logo entre Trump e o presidente chin\u00eas Xi Jinping e que, essa conversa, resulte em um acordo para arrefecer a tens\u00e3o comercial. \u201cN\u00e3o acredito que haja qualquer compromisso agora, mas n\u00e3o precisa esperar um ano. Pode come\u00e7ar amanh\u00e3.\u201d<\/p>\n A an\u00e1lise de Dimon ocorre quase duas semanas ap\u00f3s o in\u00edcio do primeiro an\u00fancio de Trump sobre aumento das tarifas de importa\u00e7\u00e3o, em 2 de abril, que tomou grandes propor\u00e7\u00f5es em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 cobran\u00e7a sobre itens chineses.<\/p>\n Ap\u00f3s sucessivos aumentos, os Estados Unidos est\u00e3o aplicando 145% sobre produtos importados da China. Por outro lado, o pa\u00eds asi\u00e1tico retaliou com taxa de 125% sobre importa\u00e7\u00f5es dos Estados Unidos. Por enquanto, nenhum dos dois presidentes tomou a iniciativa de estabelecer um acordo comercial diplom\u00e1tico.<\/p>\n \u201cAcredito que devemos ter clareza sobre o que estamos tentando realizar\u201d, afirma o executivo, referindo-se diretamente aos riscos do caminho tomado pelo presidente americano. \u201cDever\u00edamos fazer isso com aliados, com Europa, Reino Unido, Jap\u00e3o, Coreia do Sul, Austr\u00e1lia, Filipinas e ter um relacionamento econ\u00f4mico muito forte.\u201d<\/p>\n Dimon, que frequentemente \u00e9 visto por analistas como um nome para a assumir a secretaria do Tesouro dos Estados Unidos, entende que cabe ao atual titular da cadeira, Scott Bessent, conduzir essa travessia e acalmar o mercado sobre o futuro da economia do pa\u00eds. \u201cN\u00e3o concordo com tudo o que o governo est\u00e1 fazendo, mas acredito que ele deveria estar negociando esses acordos comerciais.\u201d<\/p>\n O presidente do J.P. Morgan entende que as turbul\u00eancias causadas ap\u00f3s o chamado \u201cDia da Liberta\u00e7\u00e3o\u201d por Trump foram desordenadas e desencadeadas pelo risco de recess\u00e3o nos Estados Unidos. Segundo ele, at\u00e9 ent\u00e3o a maioria dos mercados no mundo estava bem.<\/p>\n \u201cOs mercados est\u00e3o muito vol\u00e1teis e isso assusta as pessoas\u201d, diz Dimon. \u201cQuando anunciaram as tarifas do Dia da Liberta\u00e7\u00e3o, elas eram dramaticamente diferentes do que as pessoas esperavam. Muito al\u00e9m do que as pessoas esperavam. E isso foi chocante para o sistema. O sistema global, n\u00e3o apenas nos Estados Unidos.\u201d<\/p>\n<\/div>\n source <\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Siga @radiopiranhas A credibilidade internacional dos Estados Unidos corre risco real, a partir da escalada global sem precedentes da guerra comercial implementada pelo presidente Donald Trump, que vem causando protestos de v\u00e1rios pa\u00edses e de setores econ\u00f4micos. A avalia\u00e7\u00e3o \u00e9 do CEO do J.P. Morgan Chase & Co., Jamie Dimon…. Continue lendo
Fonte
\nNeofeed<\/p>\n