As marcas fazem parte do grupo chin\u00eas Chery, e trazem um SUV e um jipe para a inaugura\u00e7\u00e3o por aqui. Os primeiros carros ser\u00e3o importados, mas a fabrica\u00e7\u00e3o no Brasil come\u00e7a antes de 2028. Omoda E5 e Jaecoo 7
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\nAs marcas Omoda e Jaecoo foram oficialmente lan\u00e7adas no Brasil, estreando com dois modelos: Omoda E5 e Jaecoo 7.
\nO Omoda E5 \u00e9 um SUV-cup\u00ea com dimens\u00f5es semelhantes \u00e0s do Jeep Compass, que chega ao mercado para disputar espa\u00e7o com uma ampla variedade de concorrentes, sejam el\u00e9tricos ou a combust\u00e3o.
\nEntre eles est\u00e3o o Volkswagen Nivus, Tera, Fiat Fastback e, principalmente, o BYD Dolphin \u2014 modelo el\u00e9trico mais vendido no Brasil no primeiro trimestre deste ano.
\nEle ser\u00e1 oferecido em duas vers\u00f5es: uma totalmente el\u00e9trica, que estreia primeiro, e outra h\u00edbrida plena. Essa \u00faltima representa uma mudan\u00e7a de planos, que previam apenas uma vers\u00e3o h\u00edbrida leve, com economia de combust\u00edvel consideravelmente menor.
\nA vers\u00e3o el\u00e9trica conta com bateria de 61 kWh, o que garante autonomia de 348 quil\u00f4metros. O motor, localizado no eixo dianteiro, entrega 204 cv de pot\u00eancia e 34,7 kgfm de torque.
\nJ\u00e1 a vers\u00e3o h\u00edbrida plena combina um el\u00e9trico com motor 1.5 turbo de 160 cv, mas ainda n\u00e3o h\u00e1 data prevista para seu lan\u00e7amento.
\nO Omoda E5 chega ao Brasil por R$ 209.990.
\nOmoda E5
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\nJaecoo 7 \u00e9 jip\u00e3o mais p\u00e9 no ch\u00e3o
\nO Jaecoo 7 ser\u00e1 oferecido exclusivamente com motoriza\u00e7\u00e3o h\u00edbrida plug-in. Compartilha a mesma base do Tiggo 7, inclusive no conjunto mec\u00e2nico. Sob o cap\u00f4, traz um motor 1.5 turbo aliado a um propulsor el\u00e9trico, que juntos entregam 339 cv de pot\u00eancia e 52 kgfm de torque.
\nA bateria que abastece o sistema h\u00edbrido plug-in do Jaecoo 7 tem capacidade de 18,3 kWh, permitindo rodar at\u00e9 78 quil\u00f4metros no modo totalmente el\u00e9trico, sem consumir combust\u00edvel \u2014 atualmente, a gasolina.
\nO modelo se destaca pelo bom espa\u00e7o interno e porta-malas com capacidade para 500 litros. A central multim\u00eddia tem 14,8 polegadas em formato vertical, tal como os Teslas e concorrentes chineses, enquanto o painel de instrumentos \u00e9 feito em display de 10,25 polegadas.
\nNo Brasil, o Jaecoo 7 chega nas seguintes vers\u00f5es:
\nLuxury: R$ 229.990
\nPrestige: R$ 249.990
\nJaecoo 7
\nQuem s\u00e3o essas Omoda e Jaecoo?
\nO lan\u00e7amento aconteceu de forma conjunta, mas o grupo optou por separar as marcas, atribuindo a cada uma seus pr\u00f3prios modelos. Ainda assim, h\u00e1 certa confus\u00e3o, j\u00e1 que as concession\u00e1rias dividir\u00e3o o mesmo espa\u00e7o f\u00edsico para vender ve\u00edculos das duas marcas, que s\u00e3o distintas \u2014 seria o equivalente a Volkswagen e Audi, ou Peugeot e Citro\u00ebn dividirem a mesma loja.
\nAs duas marcas foram criadas pelo grupo Chery com o objetivo de ampliar a presen\u00e7a da empresa em mercados fora da China, como Espanha, R\u00fassia, Reino Unido, \u00c1frica do Sul, M\u00e9xico e, mais recentemente, o Brasil.
\nNo Brasil e em outros pa\u00edses, a Omoda aposta em um visual moderno, com foco em tecnologia e no p\u00fablico jovem. J\u00e1 a Jaecoo tem um perfil mais cl\u00e1ssico, com modelos potentes e at\u00e9 voltados para o uso off-road, com design inspirado em marcas consolidadas da Europa, Jap\u00e3o e Estados Unidos \u2014 como Volkswagen, Fiat, Jeep e Toyota.
\nOs planos da Jaecoo e da Omoda para o mercado brasileiro incluem o lan\u00e7amento de 10 novos modelos nos pr\u00f3ximos dois anos, todos voltados ao segmento de SUVs.
\nAs vendas come\u00e7ar\u00e3o com ve\u00edculos importados, mas ambas as marcas ter\u00e3o produ\u00e7\u00e3o nacional na antiga f\u00e1brica da Chery, em Jacare\u00ed (SP). A planta tamb\u00e9m ser\u00e1 utilizada para a fabrica\u00e7\u00e3o de motores h\u00edbridos flex, atualmente em fase de testes com o Omoda 5 na vers\u00e3o h\u00edbrida e que deve chegar ao Jaecoo 7 em algum momento.
\nA f\u00e1brica est\u00e1 desativada desde 2022, quando o Tiggo 3x deixou de ser produzido. A planta destinada aos novos modelos ocupa uma \u00e1rea de 436 mil metros quadrados e, segundo as empresas, a produ\u00e7\u00e3o nacional deve come\u00e7ar antes de 2028.
\nO grupo pretende alcan\u00e7ar a marca de 30 mil unidades vendidas por ano no Brasil, al\u00e9m de uma fatia adicional voltada \u00e0 exporta\u00e7\u00e3o para outros pa\u00edses da Am\u00e9rica do Sul. A empresa j\u00e1 identificou 50 locais estrat\u00e9gicos para instala\u00e7\u00e3o de concession\u00e1rias no pa\u00eds, e algumas unidades j\u00e1 est\u00e3o em opera\u00e7\u00e3o em grandes cidades, como S\u00e3o Paulo (SP). O objetivo \u00e9 de alcan\u00e7ar 150 lojas at\u00e9 2028.
\nTexto em atualiza\u00e7\u00e3o.
\nDetalhes sobre o motor h\u00edbrido leve da Fiat<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"