{"id":270506,"date":"2025-04-07T09:50:16","date_gmt":"2025-04-07T12:50:16","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia4.jornalfloripa.com.br\/leragencia4\/270506"},"modified":"2025-04-07T09:50:16","modified_gmt":"2025-04-07T12:50:16","slug":"escolas-do-reino-unido-ensinam-aos-menores-que-joana-darc-era-uma-pessoa-nao-binaria","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia4.jornalfloripa.com.br\/leragencia4\/270506","title":{"rendered":"Escolas do Reino Unido ensinam aos menores que Joana d\u2019Arc era uma pessoa \u201cn\u00e3o bin\u00e1ria\u201d"},"content":{"rendered":"
Siga @radiopiranhas<\/p>\n
A ofensiva ideol\u00f3gica continua adentrando as escolas ocidentais. No Reino Unido<\/strong>, os alunos do ensino m\u00e9dio est\u00e3o sendo doutrinados com a ideia de que Joana d\u2019Arc<\/strong>, a hero\u00edna francesa que liderou ex\u00e9rcitos em nome de Deus e foi queimada viva por sua f\u00e9, poderia ter sido uma pessoa \u201cn\u00e3o bin\u00e1ria\u201d<\/strong>.<\/p>\n Assim afirma Quem somos n\u00f3s<\/em>, uma antologia publicada pela editora Collins e distribu\u00edda como material educativo, que inclui li\u00e7\u00f5es nas quais se indica que Joana \u201c\u00e9 considerada hoje por alguns como n\u00e3o bin\u00e1ria\u201d<\/strong>.<\/p>\n O disparate provocou a indigna\u00e7\u00e3o de historiadores, professores e ativistas feministas. \u201cJoana d\u2019Arc lutou como mulher e morreu como mulher\u201d<\/strong>, sentencia o professor em\u00e9rito de Hist\u00f3ria Francesa em Cambridge, Robert Tombs, em declara\u00e7\u00f5es ao The Telegraph<\/em>. \u201cCham\u00e1-la de outra maneira \u00e9 insult\u00e1-la e, por extens\u00e3o, a todas as mulheres valentes que arriscam sua vida por suas cren\u00e7as\u201d, acrescenta.<\/p>\n Mas isso \u00e9 precisamente o que pretende a maquinaria queer<\/em>: apagar as mulheres fortes da hist\u00f3ria<\/strong> e substitu\u00ed-las por seres andr\u00f3ginos moldados ao gosto da ideologia de g\u00eanero.<\/p>\n Carolyn Brown, da Rede de Direitos das Mulheres, tamb\u00e9m denunciou esta manipula\u00e7\u00e3o, que qualifica como \u201coutro exemplo rid\u00edculo da tentativa de reescrever a hist\u00f3ria\u201d<\/strong>.<\/p>\n N\u00e3o \u00e9 a primeira vez que a esquerda tenta se apropriar da personagem hist\u00f3rica. Em 2022, o teatro The Globe<\/em> escandalizou os brit\u00e2nicos ao representar a santa como \u201cn\u00e3o bin\u00e1ria\u201d na pe\u00e7a I, Joan<\/em>. Para isso, foram usados os pronomes \u201celes\/elas\u201d e alegou-se inclusive que Shakespeare teria sido a favor de semelhante disparate.<\/p>\n Inclusive a escritora J.K. Rowling<\/strong>, que h\u00e1 anos enfrenta o totalitarismo trans, reagiu com sarcasmo nas redes sociais. \u201cA seguir: Napole\u00e3o era mulher porque foi derrotado em Waterloo<\/strong>\u201c, ironizou diante da en\u00e9sima tentativa de dinamitar as refer\u00eancias femininas da civiliza\u00e7\u00e3o ocidental.<\/p>\n A realidade \u00e9 que Joana d\u2019Arc n\u00e3o se vestia como homem porque se sentia \u201cde g\u00eanero fluido\u201d. Ela o fazia porque precisava se passar por homem para liderar e combater. N\u00e3o por ideologia, mas por sobreviv\u00eancia<\/strong>. Adotou a masculinidade para que a levassem a s\u00e9rio. E conseguiu. Aos dez anos, teve a vis\u00e3o de libertar a Fran\u00e7a. Aos 17, liderou o Ex\u00e9rcito franc\u00eas. Aos 19, morreu na fogueira. Como hero\u00edna. Como Santa. Como mulher.<\/p>\n Cr\u00e9dito La Gaceta<\/strong><\/p>\n<\/div>\n source <\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Siga @radiopiranhas A ofensiva ideol\u00f3gica continua adentrando as escolas ocidentais. No Reino Unido, os alunos do ensino m\u00e9dio est\u00e3o sendo doutrinados com a ideia de que Joana d\u2019Arc, a hero\u00edna francesa que liderou ex\u00e9rcitos em nome de Deus e foi queimada viva por sua f\u00e9, poderia ter sido uma pessoa… Continue lendo
Fonte:
\nPaulo Figueiredo <\/p>\n