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<\/ss3-loader><\/p>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/div>\nA B.A. Meio Ambiente<\/strong>, que passou a se chamar Bemaven<\/strong>, integra dois cons\u00f3rcios respons\u00e1veis por contratos que somam R$ 179 milh\u00f5es<\/strong>, de acordo com informa\u00e7\u00f5es divulgadas pela Folha de S. Paulo<\/em>. Parte desses recursos tem como origem financiamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econ\u00f4mico e Social)<\/strong>. A outra parte ser\u00e1 paga diretamente pelo governo paraense, como contrapartida em um dos financiamentos do banco.<\/p>\nA empresa e seu representante legal, o empres\u00e1rio Jean de Jesus Nunes<\/strong>, s\u00e3o r\u00e9us em a\u00e7\u00f5es de improbidade administrativa e penais<\/strong> por suspeitas de participa\u00e7\u00e3o em fraudes ocorridas em 2010. As acusa\u00e7\u00f5es foram feitas pelo Minist\u00e9rio P\u00fablico Federal (MPF)<\/strong> em 2017 e seguem tramitando na Justi\u00e7a Federal do Par\u00e1.<\/p>\nSegundo o MPF, Nunes e a B.A. integrariam um grupo criminoso respons\u00e1vel por simular concorr\u00eancia p\u00fablica, direcionar contratos e desviar recursos p\u00fablicos. O suposto esquema envolveu um contrato de R$ 128,5 milh\u00f5es<\/strong>, dos quais R$ 22,6 milh\u00f5es<\/strong> foram efetivamente pagos com verbas do BNDES.<\/p>\n\n\u201cOs suspeitos se associaram em quadrilha para direcionar concorr\u00eancia p\u00fablica, n\u00e3o apenas fraudando o procedimento licitat\u00f3rio, como tamb\u00e9m desviando bens ou rendas p\u00fablicas em proveito pr\u00f3prio ou alheio\u201d, apontou o MPF \u00e0 \u00e9poca.<\/p>\n<\/blockquote>\n
Contratos ligados \u00e0 COP30 incluem remo\u00e7\u00e3o de moradores<\/h3>\n Os dois contratos firmados em 2024 com participa\u00e7\u00e3o da Bemaven envolvem a macrodrenagem do canal Caraparu<\/strong>, na bacia Tucunduba (R$ 123,8 milh\u00f5es), e obras de saneamento na bacia Tamandar\u00e9<\/strong> (R$ 55,2 milh\u00f5es). Ambos fazem parte do pacote de interven\u00e7\u00f5es para preparar a capital paraense para a COP30. Al\u00e9m disso, a empresa tamb\u00e9m venceu um terceiro contrato, fora do escopo da confer\u00eancia, para dragagem do canal S\u00e3o Joaquim<\/strong>, no valor de R$ 108 milh\u00f5es<\/strong>.<\/p>\nDe acordo com o BNDES, h\u00e1 recursos do banco vinculados ao contrato do canal Caraparu<\/strong>, e o pagamento ser\u00e1 feito conforme o acompanhamento das medi\u00e7\u00f5es da obra. O banco declarou, em nota, que acompanha tecnicamente os projetos e, se forem comprovadas irregularidades com o uso dos recursos, poder\u00e1 aplicar medidas legais e contratuais cab\u00edveis ao estado<\/strong>.<\/p>\nMoradores de \u00e1reas afetadas pelas obras relataram ter sido avisados sobre demoli\u00e7\u00f5es de casas<\/strong> para o alargamento de canais e constru\u00e7\u00e3o de vias paralelas, especialmente nas \u00e1reas mais pobres da cidade. Bel\u00e9m tem a maior propor\u00e7\u00e3o de moradores em favelas entre as capitais brasileiras (57%)<\/strong>, segundo o IBGE, e 80% da popula\u00e7\u00e3o est\u00e1 fora da rede de coleta de esgoto<\/strong>.<\/p>\nGoverno do Par\u00e1 diz n\u00e3o haver impedimento legal<\/h3>\n Em nota, o Governo do Par\u00e1<\/strong> afirmou que n\u00e3o encontrou impedimentos legais<\/strong> para a contrata\u00e7\u00e3o da empresa, j\u00e1 que os processos judiciais contra ela e seu s\u00f3cio ainda est\u00e3o em andamento. \u201cA documenta\u00e7\u00e3o foi analisada com base nos requisitos previstos no edital e na legisla\u00e7\u00e3o aplic\u00e1vel\u201d, disse o governo, que tamb\u00e9m confirmou a mudan\u00e7a de nome da empresa para Bemaven.<\/p>\nO BNDES<\/strong>, por sua vez, declarou que as obras ligadas \u00e0 COP30 est\u00e3o sob fiscaliza\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os de controle<\/strong> e que, at\u00e9 o momento, n\u00e3o h\u00e1 apontamentos formais de irregularidades<\/strong>.<\/p>\nA reportagem da Folha<\/em> buscou contato com os advogados da empresa e de Jean de Jesus Nunes, mas n\u00e3o obteve resposta<\/strong> at\u00e9 a publica\u00e7\u00e3o.<\/p>\nRecupera\u00e7\u00e3o judicial e movimenta\u00e7\u00f5es milion\u00e1rias<\/h3>\n A B.A. Meio Ambiente est\u00e1 em recupera\u00e7\u00e3o judicial desde 2013<\/strong>, segundo documentos apresentados em processos de licita\u00e7\u00e3o. Na peti\u00e7\u00e3o, a empresa relatou enfrentar uma crise financeira, com pre\u00e7os defasados e falta de capital de giro. Apesar disso, conseguiu obter contratos milion\u00e1rios em 2024.<\/p>\nUm relat\u00f3rio da Receita Federal, citado na a\u00e7\u00e3o do MPF, aponta que, ap\u00f3s a entrada de Nunes na sociedade, a empresa passou a movimentar valores financeiros acima do declarado<\/strong>. Entre 2008 e 2015, o grupo movimentou R$ 720 milh\u00f5es<\/strong>, enquanto declarou faturamento de R$ 410 milh\u00f5es. A Justi\u00e7a Federal determinou o bloqueio de bens<\/strong> do grupo at\u00e9 o limite de R$ 137,8 milh\u00f5es<\/strong>.<\/p>\n<\/p>\n\n
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source Fonte : Hora Brasilia<\/p>\n
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Siga @radiopiranhas Uma empresa acusada de integrar um esquema de fraude em licita\u00e7\u00f5es e de desviar recursos p\u00fablicos foi contratada pelo Governo do Par\u00e1 para executar obras de saneamento e drenagem relacionadas \u00e0 COP30, confer\u00eancia clim\u00e1tica da ONU que ser\u00e1 sediada em Bel\u00e9m em novembro de 2025. Banner Hair Cap… Continue lendo → <\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[],"class_list":["post-266076","post","type-post","status-publish","format-standard","hentry","category-sem-categoria"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/agencia4.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/266076","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/agencia4.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/agencia4.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia4.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia4.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=266076"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/agencia4.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/266076\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/agencia4.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=266076"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia4.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=266076"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia4.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=266076"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}