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Documento revela que as opera\u00e7\u00f5es seriam feitas por meio da negocia\u00e7\u00e3o de criptomoedas<\/p>\n
O Minist\u00e9rio da Defesa de Israel alertou o governo brasileiro sobre o uso de um banco digital ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) para financiar atividades terroristas. O comunicado foi enviado ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Minist\u00e9rio P\u00fablico de S\u00e3o Paulo (SP) e\u00a0Pol\u00edcia Federal (PF)<\/strong>, relata a\u00a0Gazeta do Povo<\/em>.<\/p>\n O banco digital movimentou quase R$ 500 milh\u00f5es, segundo relat\u00f3rio do Coaf. O rastreamento come\u00e7ou em meados de 2023 e veio \u00e0 tona em fevereiro deste ano.<\/p>\n A PF e organismos internacionais alertam h\u00e1 duas d\u00e9cadas para a conex\u00e3o financeira entre o PCC, m\u00e1fias, cart\u00e9is e grupos terroristas, como o Hezbollah. O nome da organiza\u00e7\u00e3o terrorista, no entanto, n\u00e3o consta no documento enviado por Israel.<\/p>\n O documento israelense revela que as verbas \u201cseriam operacionalizadas para movimenta\u00e7\u00e3o de criptomoedas com fins de perpetra\u00e7\u00e3o de crimes de terrorismo\u201d. A classifica\u00e7\u00e3o segue a legisla\u00e7\u00e3o israelense.<\/p>\n O MP e a PF relatam que o banco digital pertence ao PCC. O CEO e propriet\u00e1rio \u00e9 um\u00a0policial civil<\/strong>\u00a0de S\u00e3o Paulo, preso pela segunda vez em fevereiro. A empresa foi criada em 2020. Nem o banco digital nem a defesa do policial responderam ao pedido de entrevista da\u00a0Gazeta<\/em>.<\/p>\n O banco digital j\u00e1 \u00e9 investigado no Brasil por lavagem de dinheiro e movimenta\u00e7\u00e3o de R$ 6 bilh\u00f5es para o crime organizado em 15 pa\u00edses.<\/p>\n O PCC teria remetido cerca de US$ 82 milh\u00f5es (R$ 450 milh\u00f5es) para contas ligadas ao terrorismo em quase dois anos. As transa\u00e7\u00f5es ocorreram em 15 carteiras digitais em 40 n\u00facleos de investimentos de uma corretora de criptomoedas.<\/p>\n O MP-SP e a PF tamb\u00e9m investigam\u00a0fintechs<\/em>\u00a0usadas pelo PCC para lavar dinheiro. Eles descrevem uma \u201cengenharia financeira complexa\u201d para ocultar as movimenta\u00e7\u00e3o. O objetivo do PCC seria comprar armas, drogas, im\u00f3veis e bens de luxo.<\/p>\n A fun\u00e7\u00e3o da\u00a0fintech<\/em>\u00a0\u00e9 facilitar a oculta\u00e7\u00e3o de capitais e a transfer\u00eancia de valores para o exterior. Isso dificulta a fiscaliza\u00e7\u00e3o por \u00f3rg\u00e3os de controle.<\/p>\n A conex\u00e3o entre o banco digital e o terrorismo foi descoberta por um banco que prestava servi\u00e7os a uma\u00a0fintech<\/em>. Transa\u00e7\u00f5es suspeitas entre carteiras digitais indicaram a liga\u00e7\u00e3o.<\/p>\n Cr\u00e9dito Revista Oeste<\/strong><\/p>\n<\/div>\n source <\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Siga @radiopiranhas Documento revela que as opera\u00e7\u00f5es seriam feitas por meio da negocia\u00e7\u00e3o de criptomoedas O Minist\u00e9rio da Defesa de Israel alertou o governo brasileiro sobre o uso de um banco digital ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC) para financiar atividades terroristas. O comunicado foi enviado ao Conselho de… Continue lendo Conex\u00e3o de\u00a0fintechs<\/em>\u00a0com o terrorismo<\/h4>\n
Fonte:
\nPaulo Figueiredo <\/p>\n