{"id":2295,"date":"2024-02-27T14:05:11","date_gmt":"2024-02-27T17:05:11","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia4.jornalfloripa.com.br\/leragencia4\/2295"},"modified":"2024-02-27T14:05:11","modified_gmt":"2024-02-27T17:05:11","slug":"poesia-de-1884-segredo","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia4.jornalfloripa.com.br\/leragencia4\/2295","title":{"rendered":"Poesia de 1884: \u201cSegredo\u201d"},"content":{"rendered":"
N\u00e3o te lembras? escuta \u2026 eu vou contar-te agora Um segredinho s\u00f3 .., n\u00e3o tenha tanto medo: As palpebras abria a purpurina aurora \u2026 A brisa solu\u00e7ava e \u2026 ent\u00e3o \u2026 l\u00e1 no vargedo.<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n
N\u00e3o te lembras mulher ? \u2026 teu rosto endureceu! \u2026 Que sentes dentro em ti ? .. que tens ? .. .fala \u2026 n\u00e3o tremo. Juraste-me \u2026 n\u00e3o foi ? \u2026 e \u2026 ap\u00f3s jurei se teu, Mas \u2026 olha, inda do peito eu sinto-te no extremo.<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n
Fitaste-me a sorrir-teu peito palpitava \u2026 Chamaste -me poeta eu tremulo parei \u2026<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n
E fui Junto a teus p\u00e9s em febre eu me escaldava\u2026<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n
Mulher! eu tremo agora \u2013 as flore n\u00e3o achei\u2026 Procura -as? em v\u00e3o! o amor nos contemplava \u2026 O mais \u2026 perd\u00e3o mulher, .. contar-te eu j\u00e1 nem sei\u2026<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n
Autor: A , FIGUEREDO<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n
Publicado no Abolicionista. Desterro 14 de dezembro de 1884<\/p>\r\n\r\n\r\n\r\n
Acervo da Biblioteca P\u00fablica de Santa Catarina<\/p><\/div>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
N\u00e3o te lembras? escuta \u2026 eu vou contar-te agora Um segredinho s\u00f3 .., n\u00e3o tenha tanto medo: As palpebras abria a purpurina aurora \u2026 A brisa solu\u00e7ava e \u2026 ent\u00e3o \u2026 l\u00e1 no vargedo. N\u00e3o te lembras mulher ? \u2026 teu rosto endureceu! \u2026 Que sentes dentro em ti ?… Continue lendo