O ex-ministro da Seguran\u00e7a P\u00fablica Raul Jungmann disse, nesta segunda-feira (25), em entrevista \u00e0 CNN<\/strong>, que a Superintend\u00eancia da Pol\u00edcia Federal do Rio de Janeiro lhe relatava que as investiga\u00e7\u00f5es da Pol\u00edcia Civil do estado no caso do assassinato da vereadora Marielle Franco n\u00e3o iam a lugar nenhum.<\/p>\n

Segundo o ex-ministro, os respons\u00e1veis pela interven\u00e7\u00e3o que o estado vivia \u00e0 \u00e9poca tinha a inten\u00e7\u00e3o de manter o governo federal distante do caso.<\/p>\n

Jungmann citou como exemplo a tentativa da ent\u00e3o procuradora-geral da Rep\u00fablica, Raquel Dodge, de federalizar o caso, medida que enfrentou resist\u00eancia pelo Minist\u00e9rio P\u00fablico do Rio de Janeiro (MP-RJ) e pela Pol\u00edcia Civil.<\/p>\n

\u201cEu ent\u00e3o pedia \u00e0 Pol\u00edcia Federal, que estava sob a minha coordena\u00e7\u00e3o, que eles colaborassem em tudo e com tudo para elucida\u00e7\u00e3o do crime que era a investiga\u00e7\u00e3o feita pela Pol\u00edcia Civil. Nunca nos deram aten\u00e7\u00e3o, nunca retornaram, nunca pediram adicionalmente com a imensa capacidade que tem a Pol\u00edcia Federal\u201d, disse Jungmann.<\/p>\n

\u201cE tamb\u00e9m me chegavam informa\u00e7\u00f5es que me reunia com a Pol\u00edcia Federal do Rio de Janeiro, a Superintend\u00eancia, que a investiga\u00e7\u00e3o andava em c\u00edrculos, que ela n\u00e3o estava indo a lugar nenhum\u201d, prosseguiu.<\/p>\n