A \u00faltima semana foi marcada por um momento especial e de muita emo\u00e7\u00e3o no Hospital do Servidor General Edson Ramalho (HSGER), unidade administrada pela Funda\u00e7\u00e3o Paraibana de Gest\u00e3o em Sa\u00fade (PB Sa\u00fade) e pertencente \u00e0 rede hospitalar do Governo da Para\u00edba, que propiciou ao aposentado Adeildo Luiz, de 70 anos, alta hospitalar e social, ap\u00f3s 40 dias internado para tratamento de S\u00edndrome de Fournier, uma infec\u00e7\u00e3o grave que acomete os tecidos moles do per\u00edneo e pode levar \u00e0 necrose (morte) desses tecidos. Ap\u00f3s a alta m\u00e9dica, a equipe do Servi\u00e7o Social do HSGER percebeu que o paciente poderia ficar em situa\u00e7\u00e3o de vulnerabilidade e buscou uma solu\u00e7\u00e3o para a libera\u00e7\u00e3o segura dele, que agora est\u00e1 junto da fam\u00edlia, em Bras\u00edlia.
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\u00c9 importante destacar que a alta m\u00e9dica \u00e9 a conclus\u00e3o do tratamento do paciente, presumindo a cura, e sua consequente libera\u00e7\u00e3o do hospital, enquanto a alta social hospitalar diz respeito \u00e0 constata\u00e7\u00e3o de que o paciente seguir\u00e1 sua vida normalmente fora do ambiente da unidade de sa\u00fade. Nesse aspecto, o simples e almejado momento da alta se tornou especial porque a hist\u00f3ria do paciente, al\u00e9m de deixar li\u00e7\u00f5es sobre empatia e amor ao pr\u00f3ximo, sobreleva a import\u00e2ncia de pr\u00e1ticas multiprofissionais dentro de um hospital, com destaque para o setor de Servi\u00e7o Social.
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Natural do munic\u00edpio de Juazeirinho, localizado na mesorregi\u00e3o do Agreste paraibano, Seu Adeildo \u00e9 aposentado e h\u00e1 dois anos mora sozinho em Jo\u00e3o Pessoa, longe da fam\u00edlia. A maioria dos seus familiares tem resid\u00eancia fixa em Bras\u00edlia, capital federal. Ao dar entrada na urg\u00eancia do HSGER, numa sexta-feira, dia 2 de fevereiro, o paciente foi prontamente atendido e submetido a procedimento cir\u00fargico no outro dia, passando tr\u00eas semanas de tratamento, at\u00e9 receber alta m\u00e9dica no dia 24 de fevereiro.
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Foi justamente nesse momento que a equipe do Servi\u00e7o Social do HSGER verificou que, morando sozinho, sem apoio e ajuda em casa, Seu Adeildo estaria em situa\u00e7\u00e3o de vulnerabilidade. De acordo com a assistente social Poliana de Oliveira, o hospital n\u00e3o poderia deixar o paciente, mesmo clinicamente recuperado, sair da unidade sem a garantia plena de que teria apoio. Ele teria que receber tamb\u00e9m a alta social.
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A fim de encontrar uma solu\u00e7\u00e3o para a libera\u00e7\u00e3o segura de Seu Adeildo, a equipe realizou contato com familiares do outro estado. \u201cInicialmente houve tratativa para interna\u00e7\u00e3o em algum abrigo para idosos, mas os custos seriam altos. Enquanto todos os detalhes eram discutidos e uma solu\u00e7\u00e3o era definida, ele teve que ficar internado. E a\u00ed n\u00f3s do Servi\u00e7o Social contamos com a dedica\u00e7\u00e3o e empenho de todos, desde a equipe m\u00e9dica at\u00e9 a Psicologia, passando pela Enfermagem at\u00e9 a Fonoterapia e a Fisioterapia\u201d, relatou Poliana.
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Depois de alguns dias, segundo a assistente social, a fam\u00edlia conseguiu comprar uma passagem a\u00e9rea especial, com direito a acompanhamento do paciente de um aeroporto ao outro, inclusive dentro da aeronave. Seu Adeildo viajou para Bras\u00edlia na \u00faltima quarta-feira (13), desde quando est\u00e1 com a fam\u00edlia.
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\u201cS\u00f3 tenho que agradecer a todos do Hospital Edson Ramalho, da portaria, da recep\u00e7\u00e3o, do pessoal do Servi\u00e7o Social, da equipe m\u00e9dica, enfermeiros, enfim. Todos foram muito atenciosos e se mostraram sempre bem empenhados. A fam\u00edlia se sente muito agradecida, porque lutamos muito, tentamos de tudo pra que ele pudesse receber a alta, mas os custos eram altos. Ent\u00e3o s\u00f3 tenho a agradecer ao hospital por entender a situa\u00e7\u00e3o da fam\u00edlia e disponibilizar ao meu irm\u00e3o as melhores condi\u00e7\u00f5es, um tratamento humanizado e muito acolhedor, que n\u00e3o vi em lugar algum\u201d, descreveu Maria Bet\u00e2nia, que mora na capital federal e recepcionou o irm\u00e3o Adeildo.
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Para a gestora de Pr\u00e1ticas Multiprofissionais em Sa\u00fade do HSGER, Railda de Almeida Gomes, situa\u00e7\u00f5es como essa evidenciam a import\u00e2ncia do trabalho multiprofissional. \u201cEntre as atribui\u00e7\u00f5es do Servi\u00e7o Social est\u00e1 viabilizar os direitos sociais do indiv\u00edduo. Ficamos muito felizes por termos alcan\u00e7ado isso com a alta de seu Adeildo. Nossa equipe seguir\u00e1 sempre firme nessa importante miss\u00e3o de oferecer um tratamento humanizado e acolhedor\u201d, pontuou.<\/p>\n

Fonte: Secom <\/p>\n<\/div>\n

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Fonte : Rep\u00f3rter PB<\/p>\n

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