As hist\u00f3rias da Para\u00edba e de Pernambuco est\u00e3o bastante interligadas, refletindo uma conex\u00e3o que se origina na proximidade geogr\u00e1fica e mergulha em ra\u00edzes econ\u00f4micas e culturais que remontam \u00e0 era colonial do Brasil. <\/p>\n
A liga\u00e7\u00e3o come\u00e7ou ainda com o sistema de capitanias heredit\u00e1rias, f\u00f3rmula adotada pela Coroa Portuguesa para administrar e colonizar o territ\u00f3rio brasileiro no s\u00e9culo XVI. Culturalmente, ela manifestou-se atrav\u00e9s da partilha de tradi\u00e7\u00f5es, express\u00f5es art\u00edsticas e pr\u00e1ticas religiosas. <\/p>\n
O modelo cultural barroco que vigorou em Pernambuco tamb\u00e9m encontrou resson\u00e2ncia na Para\u00edba, onde igrejas e edifica\u00e7\u00f5es hist\u00f3ricas refletem a influ\u00eancia desse estilo arquitet\u00f4nico. A culin\u00e1ria, a m\u00fasica e o folclore desses estados tamb\u00e9m apresentam semelhan\u00e7as que atestam uma marcante troca cultural ao longo dos s\u00e9culos. <\/p>\n<\/div>\n
J\u00e1 mais pr\u00f3ximo da nossa \u00e9poca, a partir do S\u00e9culo XIX at\u00e9 a metade do s\u00e9culo XX, uma institui\u00e7\u00e3o pernambucana, a Faculdade de Direito do Recife, desempenhou papel central na forma\u00e7\u00e3o intelectual e pol\u00edtica da Para\u00edba (por sinal, do Nordeste inteiro), funcionando como verdadeiro celeiro de l\u00edderes, pensadores, jornalistas, poetas, literatos e reformadores que deixaram marcas profundas na vida social, pol\u00edtica e cultural da Para\u00edba. <\/p>\n
Dezenas de figuras ilustres da vida paraibana cursaram Direito na vetusta institui\u00e7\u00e3o pernambucana, a exemplo de Augusto dos Anjos, Jos\u00e9 Lins do Rego, Djaci Falc\u00e3o, Jos\u00e9 Pereira Lima, Jos\u00e9 Rafael de Menezes, Ivandro Cunha Lima, Assis Chateaubriand, Alcides Carneiro, \u00d3rris Soares, Arthur Aquiles, Epit\u00e1cio Pessoa, Maciel Pinheiro, Ariano Suassuna, Vital do Rego, Jos\u00e9 Joffily, Jo\u00e3o Alcides Bezerra Cavalcanti, al\u00e9m de quase todos os governadores paraibanos p\u00f3s-Rep\u00fablica, como s\u00e3o os casos de Ven\u00e2ncio Neiva, Ant\u00f4nio Alfredo da Gama e Melo, Jos\u00e9 Peregrino de Ara\u00fajo, Jo\u00e3o Pereira de Castro Pinto, Solon de Lucena, Jo\u00e3o Suassuna, Jo\u00e3o Pessoa, Jos\u00e9 Am\u00e9rico de Almeida, Gratuliano da Costa Brito, Argemiro de Figueiredo, Ruy Carneiro, Samuel Duarte, Odon Bezerra Cavalcanti, Osvaldo Trigueiro, Jo\u00e3o Fernandes de Lima, Pedro Gondim, Jo\u00e3o Agripino, Ernani S\u00e1tyro, Ivan Bichara e Rivando Cavalcanti.<\/p>\n
A Faculdade de Direito do Recife foi estabelecida em 11 de agosto de 1827, por meio de decreto do Imp\u00e9rio. Originalmente situada no Mosteiro de S\u00e3o Bento, em Olinda, a institui\u00e7\u00e3o mudou-se em 1911 para um edif\u00edcio de estilo ecl\u00e9tico no centro do Recife, local em que ainda hoje est\u00e1 abrigada.<\/p>\n
Fonte: S\u00e9rgio Botelho
Cr\u00e9ditos: Pol\u00eamica Para\u00edba<\/p>\n<\/div>\n
source
Fonte : Polemica Para\u00edba<\/p>\n
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As hist\u00f3rias da Para\u00edba e de Pernambuco est\u00e3o bastante interligadas, refletindo uma conex\u00e3o que se origina na proximidade geogr\u00e1fica e mergulha em ra\u00edzes econ\u00f4micas e culturais que remontam \u00e0 era colonial do Brasil. A liga\u00e7\u00e3o come\u00e7ou ainda com o sistema de capitanias heredit\u00e1rias, f\u00f3rmula adotada pela Coroa Portuguesa para administrar… Continue lendo