Lives Outgrown<\/em>\u00a0\u00e9, de certa forma, o trabalho mais pessoal de Beth at\u00e9 o momento, o resultado de um per\u00edodo de reflex\u00e3o e mudan\u00e7a cont\u00ednuas \u2013\u00a0\u201cmuitas despedidas\u201d,\u00a0<\/em>nas palavras de Beth. Despedidas da fam\u00edlia, dos amigos e at\u00e9 mesmo de seu antigo eu. Essas s\u00e3o m\u00fasicas do meio do caminho da vida, quando olhar para frente j\u00e1 n\u00e3o rende mais o que costumava render, e olhar para tr\u00e1s ganha um foco repentino e mais n\u00edtido.<\/p>\n

\u201cPercebi como era a vida sem esperan\u00e7a\u201d,<\/em>\u00a0diz Beth.\u00a0\u201cE essa era uma tristeza que eu nunca havia sentido. Antes, eu tinha a capacidade de mudar meu futuro, mas quando voc\u00ea est\u00e1 lutando contra seu pr\u00f3prio corpo, n\u00e3o pode obrig\u00e1-lo a fazer algo que ele n\u00e3o quer fazer.\u201d<\/em><\/p>\n

As m\u00fasicas tamb\u00e9m abordam a maternidade, ansiedade e a menopausa (que Beth descreve de v\u00e1rias formas, como\u00a0\u201cuma auditoria massiva\u201d<\/em>\u00a0e\u00a0\u201cuma grande decad\u00eancia\u201d<\/em>\u00a0que\u00a0\u201cte derruba nos joelhos\u201d<\/em>), al\u00e9m, inevitavelmente, da mortalidade.<\/p>\n

\u201cAs pessoas come\u00e7aram a morrer\u201d<\/em>, diz Beth.\u00a0\u201cQuando se \u00e9 jovem, nunca se sabe o final, n\u00e3o se sabe como as coisas v\u00e3o se desenrolar. Voc\u00ea pensa: vamos superar isso. Vai ficar melhor. Alguns finais s\u00e3o dif\u00edceis de digerir.\u201d<\/em><\/p>\n

Mas emergir desta d\u00e9cada de mudan\u00e7as e realinhamentos deixou Beth com uma sensa\u00e7\u00e3o de prop\u00f3sito renovado.\u00a0\u201cAgora que sa\u00ed do outro lado, s\u00f3 penso que voc\u00ea tem que ser corajoso\u201d<\/em>, diz ela.<\/p>\n