Apoiador de Lula, Pedro Cardoso diz ter sido apagado da história da Globo

Pedro Cardoso, conhecido pelo papel de Agostinho Carrara em A Grande Família (2001-2014), série da Globo, usou as redes sociais para criticar a escolha de uma imagem que teria aparecido no Globoplay em que ele é cortado do cartaz da série.

“Eu me insurjo contra a ilegalidade legalizada do direito autoral desde o meu primeiro dia na profissão. E acumulo derrotas”, disparou. “O apagamento da minha figura no cartaz promocional de A Grande Família não é acidental. É determinação de me apagar da história. Patético!”, escreveu o ator, que aproveitou para reclamar da imprensa.

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“A imprensa cultural do Brasil se dedica mais a fofoca dos ‘famosos’ e suas vidas particulares do que a assuntos consequentes da vida cultural. Faz dinheiro mais fácil falar sobre coisa alguma do que sobre a realidade do país”, afirmou Pedro Cardoso.

A denúncia de Agostinho Carrara, no entanto, não passa de uma falácia. Um rápido teste feito em diversos dispositivos revela que o corte de sua imagem é fruto da inteligência artificial responsável por otimizar o site da Globo em várias plataformas — em algumas delas, quem aparece suprimido é Lúcio Mauro Filho, que segue trabalhando na rede.

Depois das reclamações feitas por Cardoso, a emissora substituiu a foto ilustrativa de A Grande Família, deixando apenas Marco Nanini e Marieta Severo, protagonistas da série.

Globo nega acusações feitas por Pedro Cardoso

Em nota oficial, a Globo confirmou que a suposta movimentação para apagar Pedro Cardoso da história de A Grande Família não existe. “A formatação das imagens dos conteúdos varia de acordo com o dispositivo utilizado para acessar a plataforma”, diz a emissora, que é há anos alvo de ataques feitos por Pedro Cardoso em suas redes sociais.

“Tenho absoluta mágoa. Não pela maneira como sai, a minha mágoa é contra o poder. A TV Globo não tem abertura para o projeto de um ator. Eu me queixo até hoje da TV Globo em relação a isso com o resultado que dei econômico para ela, ela tinha o dever social de ter se interessado pelo meu universo criativo, foi uma mediocridade administrativa, e uma habilidade ideológica”, reclamou o ator.

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