Aos 32 anos, o soldado Edpo Monteiro Santos pediu demissão da Polícia Militar de São Paulo (PMSP), na qual havia ingressado por concurso público, depois de ser preso em flagrante em Santa Catarina por ameaçar outro militar, filho de uma coronel da PM catarinense. O pedido de demissão serviu para encerrar um processo administrativo exoneratório aberto pela Corregedoria da PMSP contra o soldado.
Praticante de mergulho e rapel, Monteiro, natural de Franco da Rocha (SP), integrava os quadros da PMSP desde 2019. Ele atuava no 5º Grupamento de Bombeiros de Guarulhos.

Soldado ameaça coronel
PM Edpo Monteiro pediu demissão após briga com militar de Santa Catarina
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Praticante de rapel e mergulho, Monteiro havia ingressado na PMSP em 2019
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Soldado Edpo Monteiro pediu demissão depois da abertura de processo administrativo por ameaças a cadete em SC
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Praticante de rapel e mergulho, Monteiro havia ingressado na PMSP em 2019
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Praticante de rapel e mergulho, Monteiro havia ingressado na PMSP em 2019
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PM Edpo Monteiro pediu demissão após briga com militar de Santa Catarina
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Cadete Douglas, que foi ameaçado pelo soldado Edpo, capitão Renato e coronel Claudete Lehmkuhl
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Douglas Thiesen, aspirante a oficial da PMSC, à esquerda, ao lado do irmão, o capitão Renato Thiesen, à direita

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A coronel Claudete Lehmkuhl foi comandante da 7ª Região da PMSC
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Em suas redes sociais, costumava exibir fotos de seus mergulhos a trabalho e em momentos de lazer. Também mostrava sua rotina de treinamento e exercícios envolvendo o rapel.
Em janeiro de 2023, logo após completar 31 anos, Edpo Monteiro estava em Florianópolis e se envolveu em uma confusão com policiais militares de Santa Catarina (PMSC). Ele foi preso em flagrante por ameaçar o cadete Douglas Lehmkuhl Thiesen, comandante da guarnição que o havia abordado.
Estágio probatório
Filho da coronel Claudente Lehmkuhl, primeira mulher a comandar a 7ª Região da PMSC, Douglas Thiesen integra uma família com tradição militar em Santa Catarina. O irmão do cadete também é oficial, ocupando atualmente o posto de capitão.
Pelo Código Penal Militar, um oficial – ou aspirante a oficial, como Thiesen – é considerado superior a um praça – como o soldado Monteiro – mesmo que os militares sejam de estados diferentes. Ao desacatar o aspirante Thiesen, o soldado Monteiro passou a responder a inquérito policial militar por ameaça, desobediência e desacato em Santa Catarina e ao processo administrativo exoneratório na PMSP.
O pedido de demissão de Monteiro foi atendido pela PMSP em fevereiro deste ano. Na quarta-feira (13/3), o processo administrativo contra o agora ex-soldado foi arquivado pela Corregedoria da PMSP. Como soldado de 2ª classe, considerado ainda um estágio probatório, Monteiro recebia salário de cerca de R$ 2,3 mil.
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Por Metrópoles