Mossoró: a explicação para o fracasso dos drones termais

Reconhecido como um equipamento eficiente em caso de buscas, o drone termal usado pela Polícia Federal (PF) na caça aos detentos de Mossoró tem capacidade de ampliar o zoom em até 16 vezes. Se acionado apenas o zoom visual, sem o sensor térmico, o potencial de ampliação chega a até 32 vezes. Contudo, os aparelhos aéreos pilotados por controle remoto ainda não identificaram movimentos dos dois fugitivos.

Policiais que atuam nas operações acreditam que os criminosos se prepararam para dificultar esse tipo rastreio. No perímetro das buscas prevalece a caatinga, composta por árvores não tão frondosas quanto a de outros biomas. Ainda assim, nas áreas mais densas, esse tipo de vegetação é capaz de bloquear a tecnologia de captação térmica produzida pelos drones da PF.

A grande quantidade de cavernas, cerca de 400 na região, é outro obstáculo ao uso dos equipamentos. Investigadores da PF acreditam que, muito provavelmente, os drones já sobrevoaram a região em que Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça estão escondidos. Sem, contudo, detectar as presenças.

Na corporação, é dado como certo que os fugitivos ainda estão na região. As buscas se concentram nas cidades de Mossoró e de Baraúna, que fica na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará.


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Ministério vê evolução nas buscas

Passados 31 dias da fuga no presídio de segurança máxima de Mossoró, o ministro Ricardo Lewandowski afirma que a operação de recaptura tem “se desenvolvido com êxito”.

Segundo Lewandowski, dois carros que teriam sido usados pelos fugitivos foram apreendidos nos últimos dias.

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Por Metrópoles

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