Professor travesti é afastado depois de ameaçar alunos e contar detalhes sexuais em aula

Um professor travesti foi afastado de uma escola estadual de Assis (SP), na última segunda-feira, 11, depois de ameaçar alunos em sala de aula.

Em áudios que circulam nas redes sociais, o professor se dirige aos estudantes e pergunta quais deles têm “problema” com travestis. “Porque, se tiver, a gente resolve na gilete”, afirmou.

Na aula, o docente revelou para os estudantes suas supostas experiências como garota de programa trans. A conversa foi gravada e divulgada em áudio.

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O professor pediu às crianças, em sua maioria menores de 14 anos, que fizessem perguntas sobre sua orientação sexual e sobre os programas que realiza como travesti, o que chamou de “renda extra”. Um aluno, então, perguntou sobre como ele trabalha. Em resposta, ele deu detalhes de como se veste, dias, horários e o local que se prostitui.

“O salário de professor é muito baixo”, disse o docente à turma. “A renda extra que faço como F., ganho muito mais do que como professor. Porque tenho vários clientes. Eu não, a F. tem vários clientes. Não fique chocado. Você nunca teve um professor que é travesti à noite?”

Professor diz que tem muitas histórias como travesti

Para incentivar os alunos a perguntarem detalhes sobre sua vida sexual na prostituição, ele disse que tem muitas histórias para contar e que é uma “caixinha de surpresa”. Em seguida, um dos alunos pergunta se ele fez uma cirurgia de troca de sexo.

“Não operei, não, tenho meu *** ainda”, disse o docente aos alunos. “Bem, ainda gosto do meu ***. Então, vou tê-lo para sempre. A F. também gosta do dela e dos outros. Ela faz programa tanto com meninos quanto com meninas. Porque tem meninas, mulheres que procuram travestis, porque gostam de transar com travestis.”

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O docente ainda diz que já viu alguns alunos passando de bicicleta no local onde se prostitui e que os viu “chamando as travestis”. Sem uma pergunta direta dos estudantes sobre o assunto, ele começa a explicar termos sexuais e diz ser “flexível”.

“F. gosta principalmente de ser ativa do que ser passiva”, explica durante a aula. “O que significa ser passiva? Ativa é a que come, passivo é o que dá. Então, a F. prefere ser ativa.”

Um dos alunos pergunta se o travesti é “ativo”. “Depende do cliente”, responde. “Se o cliente quiser que a F. seja passiva, vai ter de pagar mais.”

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No fim do áudio, outro aluno pergunta quanto custa o programa. “O programa completo, onde a F. faz barba, cabelo e bigode, que é o termo para ‘faz tudo’: chupa, come, dá e beija é R$ 300, para passar no máximo uma hora e meia com a pessoa”, revelou o professor.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo informou, por meio de nota, que já tomou as medidas cabíveis e que apura o caso. “A Diretoria de Ensino (DE) de Assis tomou as providências necessárias assim que foi comunicada do ocorrido, em 11 de março”, comunicou. “Uma comissão preliminar foi instalada e o professor está afastado do exercício das funções.”

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Fonte : Revista Oeste

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