Rombo das contas externas é o maior em cinco anos até agosto; investimento estrangeiro também avança

O rombo das contas externas brasileiras mais do que dobrou nos oito primeiros meses deste ano, informou o Banco Central (BC) nesta quarta-feira (25).
Os investimentos estrangeiros diretos também subiram, mas em menor proporção: 14,3% (veja mais abaixo).
De acordo com a instituição, as contas externas (transações correntes) registraram um déficit de US$ 30,4 bilhões de janeiro a agosto, em comparação com US$ 13,5 bilhões no mesmo período do ano passado.
Este também é o maior resultado negativo, para os oito primeiros meses de um ano, desde 2019, quando o déficit somou US$ 42,5 bilhões, segundo dados oficiais.
O Banco Central costuma explicar que o tamanho do rombo das contas externas está relacionado com o crescimento da economia. Quando cresce, o país demanda mais produtos do exterior e realiza mais gastos com serviços também. Por isso, o déficit também sobe.
Somente mês de agosto, segundo o Banco Central, as contas externas registraram um resultado negativo de US$ 6,6 bilhões, em comparação com um déficit de US$ 969 milhões no mesmo período do ano passado.
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