BC cita salários em alta e contas do governo, e faz mistério sobre futuro dos juros

Ata do Copom: BC cita salários em alta e contas do governo, e faz mistério sobre futuro da Selic
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad: ata do Copom citou “esmorecimento” na disciplina fiscal.| Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
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O Banco Central citou o aquecimento do mercado de trabalho – incluindo aumentos reais de salários – e a situação das contas públicas para justificar a alta da taxa básica de juros. Como esperado, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), publicada nesta terça-feira (24), indica que haverá novos reajustes na Selic. Porém, deixa em aberto o tamanho deles e o nível que a taxa pode atingir ao fim do ciclo.

Na última quarta-feira (18), o Copom elevou a Selic em 0,25 ponto porcentual, para 10,75% ao ano. Foi a primeira alta de juros em pouco mais de dois anos. Nas duas reuniões anteriores, o colegiado havia optado por manter a taxa em 10,5%, interrompendo um ciclo de reduções iniciado em agosto de 2023.

A principal novidade na ata desta terça-feira, em comparação à anterior, é a ênfase no “dinamismo” da atividade econômica e do mercado de trabalho. Já no comunicado pós-reunião, na quarta passada, os membros do Copom afirmaram que o “hiato do produto” havia passado para o “campo positivo” – o que significa que, na visão deles, a economia está crescendo acima de seu potencial, o que gera pressões inflacionárias.

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Fonte : Gazeta do Povo

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