Antes foragida, dona da Vai de Bet reativa Instagram e diz que site de apostas é orgulho de Campina

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Aislla Sabrina Truta Henriques, sócia da Vai de Bet, reativou na noite desta segunda-feira (23/9) o seu perfil no Instagram após a decisão do desembargador Eduardo Guilliod, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em revogar as prisões de todos os investigados na Operação Integration, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo sites de apostas, incluindo ela e o seu esposo André Rocha, também sócio da Vai de Bet.

Para Aislla, a investigação da Polícia Civil de Pernambuco “foi um erro de interpretação”.

“Ao investigar uma banca de jogo do bicho e uma casa de apostas em Recife, que usa o mesmo método pagamento que on nosso, os investigadores deduziram que éramos “laranjas” dessa casa de apostas – que, por sinal, é nossa concorrente. Primeiro nos acusam e prendem, para só depois descobrirem a verdade: nunca estivemos envolvidos com jogos irregulares. Até que tudo seja esclarecido, ficamos expostos. Nossa casa foi invadida, nossa família foi afastada, os filhos sem poder ir à escola… tudo isso sem razão”, disse.

Ainda segundo ela, a Vai de Bet “é um orgulho para nossa cidade, nosso estado e nosso país”. Aislla e André Rocha são naturais de Campina Grande.

“Empregamos centenas de pessoas, promovemos o jogo responsável e colocamos nossos clientes em primeiro lugar. Estamos concorrendo ao prêmio de melhor atendimento no Brasil e já solicitamos licenças nacional e estadual estado do Rio de Janeiro. Investimos na cultura local, patrocinando mais de 30 eventos no São João do Norte e Nordeste, e promovemos ações sociais, como oferecer 30 dias ônibus gratuitos para toda a população de Campina Grande. Nossa marca chegou ao Brasil e ao mundo com muito esforço e honra, e é assim que continuaremos: com orgulho e dignidade. A verdade é inabalável, e ninguém pode apagá-la”, prosseguiu.

Apesar da revogação de prisão, o desembargador Eduardo Guilliod estabeleceu algumas medidas cautelares para Aislla, André e outros investigados:

  • não podem mudar de endereço sem prévia autorização judicial;
  • não podem se ausentar da Comarca onde reside, sem prévia autorização judicial;
  • não podem praticar outra infração penal dolosa;
  • devem comparecer em até 24 horas, pessoalmente, no Juízo da 12ª Vara Criminal da Capital, para assinatura de Termo de Compromisso, para tomar ciência de todas as cautelares e informar endereço atualizado.

O desembargador também proibiu os investigados de frequentarem qualquer empresa que esteja relacionada à investigação da Operação Integration ou participar de qualquer tipo de decisão sobre a atividade econômica de qualquer empresa que faça da investigação. Também estão proibidos de fazer publicidade ou citar qualquer plataforma de jogos.

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Maurilio Junior

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