Servidores do INSS na PB suspendem greve

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Em assembleia híbrida realizada na última quinta-feira (19) os servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) na Paraíba decidiram, por maioria, pela suspensão da paralisação, mas mantendo o estado de greve, e, portanto, a continuidade da luta. A deliberação foi pelo retorno ao trabalho ontem.

A decisão foi oficialmente comunicada ao Ministério da Previdência Social (MPS) e ao INSS. A greve havia começado em 16 de julho. Após mais de 60 dias de paralisação, a categoria encerrou o movimento, mas segue acompanhando atentamente as pautas e desdobramentos.

Nesse contexto, ficou aprovada uma reunião do comando estadual de greve para a próxima sexta-feira (27), às 10h, em formato híbrido, com o objetivo de avaliar algum avanço efetivo nas negociações entre governo e entidades nacionais, que ainda estão ocorrendo.

Luta legítima

Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho do Estado da Paraíba (SindsprevPB) destacou que a greve, ferramenta legítima de luta dos trabalhadores e das trabalhadoras, buscou para além da recomposição salarial dos servidores do INSS, melhoria das condições de trabalho nas agências da Previdência Social em todo o país, nível superior para o ingresso no cargo de Técnico do Seguro Social, bem como atribuições exclusivas, como o enquadramento como carreira típica de estado.

 Cobranças

Segundo o comando estadual da Paraíba, a greve teve suas raízes na insatisfação dos servidores, com a desvalorização da instituição, traduzida no sucateamento, na sobrecarga e nos índices de adoecimento dos trabalhadores. “As reivindicações não avançaram como gostaríamos e merecemos, mas essa paralisação e a manutenção do estado de greve é nosso grito na luta pelo reconhecimento e valorização da categoria. Permaneceremos mobilizados e agregando força ao movimento nacional, além do entendimento de que a unidade, na luta pelos avanços da categoria, é o melhor caminho” ressaltou  a direção do SindsprevPB.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 21 de setembro de 2024. 

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A União

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